REPÓRTER: O combate ao Aedes aegypti continua intensificado em algumas regiões do país, como o Nordeste. Em Poço das Trincheiras não é diferente. O supervisor de Endemias da cidade, José Ronaldo Ramalho, lembra que essa é uma tarefa de todos: do poder público e da população.
SONORA:supervisor de Endemias, José Ronaldo Ramalho.
“O que deveria ser feito é que todos se unam, todos deem as mãos. Que o vizinho cuide da sua casa, que pergunte ao outro como está algo que precisa ser melhorado. De uma forma amistosa, converse para que todos deem as mãos e cheguem a um consenso. Toda e qualquer rádio e televisão, em seus telejornais ou intervalos de novelas que seja, em suas propagandas, eles passam a mensagem de como combater o mosquito de forma adequada. Da mesma forma que nós passamos na nossa comunidade".
O Aedes é o transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Nos primeiros meses do ano, Poço das Trincheiras registrou 83 notificações por dengue, outras 45 por chikungunya e nenhuma por Zika.
Até o momento, os agentes de endemia visitaram todas as residências e imóveis do município. Ainda assim, Ramalho reforça que os moradores devem continuar em alerta para evitar um surto das doenças transmitidas pelo mosquito.
SONORA:supervisor de Endemias, José Ronaldo Ramalho.
“A população ainda continua com a aquela velha displicência, deixando seus depósitos de água descobertos, armazenando de forma inadequada. Enfim, uma série de melhorias que, infelizmente, não dependem só da gente enquanto gestão, enquanto agente de endemias”.
Além de cuidar da sua casa, deixando-a livre de criadouros, você também pode denunciar lugares que podem ter focos do mosquito. O telefone é o 3626-1135. A queixa também pode ser feita pessoalmente, na própria Secretaria Municipal de Saúde. A secretaria fica na rua São José, no centro da cidade.
Reportagem, William Nascimento.
