PINHALZINHO (SC): Medidas simples, como faxinas regulares, são eficazes para combater Aedes aegypti

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: A melhor forma de combater o Aedes aegypti é não deixar o mosquito nascer. Como a fêmea deposita seus ovos em lugares que acumulam água, é preciso manter alguns cuidados para evitar a proliferação e acabar com os criadouros.

Fazer faxinas regulares em residências, quintais, varandas e terrenos é uma medida bastante eficaz contra o Aedes. O mosquito é o transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

Evitar o uso de recipientes que juntem água, como latinhas, baldes, jarros e vasilhas, é um passo muito importante para impedir que o mosquito nasça. Isso vale também para os objetos que você, morador de Pinhalzinho, usa em casa para guardar a água da chuva para molhar as plantas.

Outros cuidados também são necessários, como explica a gerente­­­­ de Vigilância de Zoonoses de Santa Catarina, Suzana Zeccer.

SONORA: Suzana Zeccer, gerente de Vigilância de Zoonoses de Santa Catarina.

“A outra questão importantíssima são as caixas d’água e as calhas, que são os recipientes de preferência do Aedes aegypti. Então as caixas d’água precisam ser vedadas, à prova de mosquito, com tampas completamente assentadas, que não tenham nenhuma pequena abertura que possibilite a entrada do mosquito. As calhas das casas precisam ser limpas para que não acumule folhas e a água fique represada ali. E também a “saída do ladrão”. Se [na calha] tiver saída do ladrão com cano aberto, que se coloque uma tela no tecido para impedir que o mosquito entre”.

REPÓRTER: Suzana lembra que as vistorias nesses lugares devem ser feitas com frequência, principalmente nas calhas que ficam em locais com muitas árvores ou com muito vento, porque isso facilita o entupimento e o acúmulo de água. 

A população deve estar atenta a essas recomendações. Pinhalzinho é o município que registra o maior número de casos de dengue contraída dentro de Santa Catarina: mil e 91.

SONORA: Suzana Zeccer, gerente de Vigilância de Zoonoses de Santa Catarina.

São ações muito simples, mas que são importantíssimas que a população faça, que veja todos os dias no seu ambiente de moradia, de trabalho, de estudo, para evitar que o mosquito se prolifere”.

REPÓRTER: Faça a sua parte. Não deixe o mosquito vencer essa guerra.

Para saber mais, acesse: www.combateaedes.saúde.gov.br.

Reportagem, Isadora Grespan.

 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.