REPÓRTER: Moradores do oeste de Santa Catarina precisam redobrar os cuidados com o mosquito aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chicungunya e vírus zika. Autoridades da área de saúde tratam como epidemia o número de casos nessa região do estado. Em Pinhalzinho, a 60 quilômetros de Chapecó, foram registrados quase mil e cem casos da doença. O número corresponde simplesmente a 81 por cento do total de casos em Santa Catarina. A Associação Beneficente Hospitalar de Pinhalzinho atende uma média de 40 pessoas por dia com sintomas de dengue. A cidade tem 18 mil habitantes e o índice de infecção da doença chega a 5 mil e 800 doentes por cem mil pessoas. Esse índice é mais de vinte vezes maior do que o suficiente para a Organização Mundial de Saúde considerar o quadro como sendo uma epidemia. Entre os doentes, estão o prefeito Fabiano da Luz e Sílvio Mocelin, diretor administrativo do próprio hospital, que é referência na cidade para atendimento desses casos. Em Chapecó, a situação não é tão grave, mas preocupa. A cidade tem 96 casos confirmados até 15 de março uma morte: a do professor Alisson Klam, de 37 anos. Foram encaminhadas amostras de sangue para o Instituto Adolpho Lutz, em São Paulo, que deve divulgar o resultado na próxima quinta-feira, dia 24. Para saber mais sobre como combater o mosquito aedes aegypti acesse
comabetaedes.saude.gov.br
Reportagem, André Giusti