PINDAMONHANGABA (SP): Mais de 180 agentes combatem Aedes aegypti, na cidade

Igrejas, escolas e entidades sociais também estão mobilizadas na luta contra o mosquito

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REPÓRTER: Mais de 180 agentes comunitários e agentes de controle de vetores combatem o Aedes aegypti, em Pindamonhangaba. Cerca de 38 mil imóveis já foram vistoriados, na cidade. A meta é que os agentes visitem mais 60 mil até junho, para eliminar possíveis focos do mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya. Segundo informações da secretaria municipal de Saúde, os bairros com maior número casos suspeitos de dengue são Feital, Araretama, Laerte Assunção, Padre Rodolfo e a região Central. João Bosco, de 48 anos, é dono do restaurante Cheiro Verde, no Centro. Ele conta que o estabelecimento é vistoriado, geralmente, toda semana. 

SONORA: João Bosco – empresário 

“Eles entraram, analisaram todos os cantos, os vasos que tinham, as caixas d’água, fizeram uma análise em todos os locais, banheiro – se tava tampado. Deram uma geral muito boa.”

REPÓRTER: Uma parceria com o comércio de Pindamonhangaba também faz parte da mobilização, na orientação dos riscos do mosquito. Na ação colaborativa, os comerciantes se comprometeram com a prefeitura em manter ações de prevenção aos criadouros. Outro projeto que tem dado bons resultados é o “Combatentes da Dengue”. Os estudantes das escolas municipais aprendem a combater o Aedes e levam a mensagem para casa. A médica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Pindamonhangaba, Maria Cristina Andraus, pede a colaboração dos moradores da cidade na prevenção ao inseto. 

SONORA: Maria Cristina Andraus – médica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Pindamonhangaba

“Se hoje você conseguir mudar a cabeça de uma pessoa, mudar o comportamento de uma pessoa, já é mais um do seu lado.”

REPÓRTER: Nas redes de saúde, os pacientes com sintomas da dengue, Zika ou chikungunya têm prioridade no atendimento. Eles passam por exames de sangue que detectam a presença do vírus e, se for positivo, recebem toda a orientação necessária para a recuperação. Vale lembrar que a principal forma de se proteger é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. 

SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER: Se você suspeita de algum foco do Aedes em terrenos baldios ou em imóveis fechados na vizinhança, ligue na Ouvidoria. O número é: 3648 1440. Saiba mais na internet, no endereço: combateaedes.saude.gov.br

 Reportagem, Ana Freire.

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