Data de publicação: 09 de Dezembro de 2014, 22:00h
Tempo do áudio - 02'45''
REPÓRTER: As doenças crônicas não transmissíveis atingem cerca de 40% da população brasileira. O dado faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol e a depressão, fazem parte da lista das doenças de maior prevalência no país. Elas atingem principalmente as mulheres, cerca de 34 milhões de brasileiras. É o caso da servente, Nathália Barbosa, 27 anos. Ela trabalha há sete anos na área e foi diagnosticada com hérnia de disco após sentir fortes dores na coluna.
SONORA: servente - Nathália Barbosa
"De vez enquando eu vinha sentindo umas dores nas costas, mas aí tomava um remédio e passava. Nem ia ao hospital, eu mesmo me medicava, até que agravou, mas aí eu fiz uns exames e constou que eu tenho hérnia de disco. Hoje eu não estou sentindo nada porque estou tomando medicamento e estou fazendo fisioterapia, para não ficar prostrada."
REPÓRTER: O levantamento também classificou que as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil. A coordenadora geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, ressalta que as ações do Ministério da Saúde já vêm alcançando dados positivos.
SONORA: coordenadora geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis do Ministério da Saúde Deborah Malta
"Já temos tido êxito de redução das taxas de mortalidade nos últimos anos. O Ministério da Saúde já lançou em 2011 um plano de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, que estabelece uma série de metas e ações, seja na área de promoção da saúde, de prevenção das doenças, seja na área de vigilância e monitoramento, na área da assistência. E essas metas visam reduzir a carga de morte e mortalidade, desenvolver uma série de ações de promoção da saúde."
REPÓRTER: O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou que a pesquisa mostra que as políticas de promoção à saúde e prevenção vão servir para acompanhar o envelhecimento da população e garantir maior qualidade de vida para o brasileiro.
SONORA: ministro da Saúde Arthur Chioro
"Nós vamos ter que se apropriar da pesquisa, fazer uma leitura muito criteriosa e trabalhando como é que nós vamos poder aperfeiçoar as políticas de promoção à saúde, de prevenção, e as políticas que organizam o sistema de atendimento e isso vale tanto para o SUS, como vale para a saúde suplementar, para os planos de saúde e setor privado porque olhar para a maneira como o brasileiro vem envelhecendo, olhar para a expressão de como ele lida com o seu estilo de vida, é decisivo para ter um país que vive mais e que envelhece com mais qualidade."
REPÓRTER: Para combater as doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, o Plano de Enfrentamento desenvolvido pelo Ministério da Saúde, propõe metas e ações previstas até 2022. Para saber mais, acesse www.saude.gov.br
Reportagem, Diane Lourenço
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