Data de publicação: 20 de Fevereiro de 2016, 12:00h, Atualizado em: 20 de Fevereiro de 2016, 14:58h
REPÓRTER: As escolas, universidades e institutos de educação técnica do país estão no combate ao Aedes Aegypti. O mosquito é capaz de transmitir a Dengue, a Chinkungunya e o Zika. Este último, o Zika, por exemplo, pode causar microcefalia em crianças. Em Pernambuco, a secretaria estadual de Educação promove concurso cultural nas mil e 49 escolas do estão como forma de alertar os estudantes para os riscos das doenças transmitidas pelo Aedes. Além disso, o concurso “Nossa Escola Contra o Aedes” vai promover uma campanha de divulgação para mobilizar toda a comunidade escolar para o combate ao mosquito, como explica a assessora Pedagógica da Secretaria de Educação de Pernambuco, Regina Celi.
SONORA: Regina Celi, assessora pedagógica da Secretaria de Educação de Pernambuco
“Esse concurso tem objetivo de estimular a participação dos estudantes do ensino fundamental e ensino médio, através da produção de cartazes e campanhas publicitárias, em ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes Aegypti. Isso, promovendo a prevenção da Dengue, Chicungunya e o Zika. A ideia central é veicular mensagens, slogans e informações, que visem o combate e a conscientização dos perigos relacionados ao Aedes Aegypti.”
REPÓRTER: O professor, Bruno Souza, é gestor na escola Álvaro Lins, em Recife. Ele conta que, quando os alunos, professores e profissionais da educação se mobilizam para combater o Aedes, a ação ultrapassa o portão e estimula toda a comunidade a se prevenir também.
SONORA: Bruno Souza, gestor da Escola de Referência em Ensino Médio Álvaro Lins
“Vai valer a pena, porque a gente percebe o estímulo que os professores e os alunos passam a ter a partir do momento que é colocado um desafio. O desafio é apresentar um projeto bom e a gente revisa, vê o projeto e tenta melhorar. E, você fazer essa apresentação, aplicar na comunidade e ver o resultado do concurso depois, eu acredito que vai ser de grande valia para a gente.”
REPÓRTER: Em todo país, mais de 187 mil escolas de educação básica, 63 universidades federais, 40 institutos de educação profissional e 60 milhões de estudantes estão sendo mobilizados para o combate ao Aedes Aegypti, como lembra o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Jesualdo Farias.
SONORA: Jesualdo Farias, Secretário de Educação Superior do MEC
“Especificamente, nas universidades e nas escolas públicas, já há uma mobilização permanente. São mais de 60 milhões de estudantes que hoje frenquentam todos esses níveis de ensino, que podem levar essa mensagem para sua família, para seu bairro, para sua comunidade, e com isso, multiplicar, principalmente, as ações que devem ser realizadas para combater o mosquito”.
REPÓRTER: Pernambuco registrou mil e 200 casos suspeitos de microcefalia, que podem estar relacionados ao Zika, até o momento. A melhor forma de prevenir o Zika é não deixar o mosquito Aedes nascer, como recomenda o Ministro da Saúde, Marcelo de Castro.
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro
“A maneira mais eficiente de controlar o mosquito, de eliminar o mosquito é não deixando o mosquito nascer. Porque, depois que ele nasce fica mais difícil de a gente combater. E, como é que a gente faz para evitar que o mosquito nasça? É simples. É destruindo os seus criadouros. Então, o que estamos pedindo é 15 minutos por semana. A gente faz uma inspeção, uma vistoria em toda casa, destruindo, eliminando todos os criadouros do mosquito. Porque mais de dois terço dos criadouros do mosquito estão dentro das residências”.
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do mosquito Aedes nascem dentro das residências. Por isso, uma das ações recomendadas é que a população reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito em casa. Além das escolas, agentes de saúde, de endemia e soldados das Forças Armadas já estão nas ruas de todo país identificando e destruindo criadouros do Aedes. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Cristiano Carlos
