Data de publicação: 30 de Junho de 2017, 12:26h, atualizado em 30 de Junho de 2017, 09:26h
Entre as mudanças propostas pela reforma Trabalhista, está a que permite a divisão das férias em até três períodos.
LOC.: Do início do ano até agora, a situação de empregos formais em Pernambuco ainda não apresentou uma condição favorável quando se compara o número de pessoas contratadas ao de demitidas. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, durante os cinco primeiros meses de 2017, a quantidade de desligamentos de funcionários foi maior do que a de admissões no estado.
E é justamente pensando em reverter esse quadro, que o deputado federal pelo PSB pernambucano, Marinaldo Rosendo, defende a aprovação da reforma Trabalhista. Para o parlamentar, se as novas regras forem aprovadas, as vagas de emprego voltarão a crescer.
TEC./SONORA: Marinaldo Rosendo, deputado Federal (PSB-PE)
“Ela é necessária a nível do nosso país, de voltar a geração de emprego para as pessoas. De trazer um conforto melhor, tanto para a parte do empregador, como do empregado. E essa reforma Trabalhista, eu a vejo como uma das grandes necessidades que o Brasil precisa ter. Porque hoje, a maior polêmica na parte empresArial está no que se trata a parte trabalhista. ”
LOC.: Entre as mudanças propostas pela reforma Trabalhista, está a que permite a divisão das férias em até três períodos. Além disso, se a matéria for aprovada, a contribuição sindical obrigatória torna-se facultativa. Hoje, todo trabalhador recolhe um dia de trabalho por ano para seu sindicato, mesmo sem ser filiado.
Para o presidente Emérito da Academia Nacional de Direito do Trabalho, Nelson Mannrich, a previsão de acordos legítimos entre empresas e funcionários não fere as leis constitucionais. Apenas abre margem para negociações que beneficiam as duas partes.
TEC./SONORA: Nelson Mannrich, presidente Emérito da Academia Nacional de Direto do Trabalho
“Nós estamos falando aqui de segurança jurídica. De criar o ambiente propício para a negociação. Apenas nesse sentido. O que deveríamos fazer seria deixar claro qual é o espaço reservado para a negociação coletiva. E o que a negociação coletiva não poderia negociar, para que não houvesse surpresas amanhã.”
LOC.: O texto da reforma Trabalhista já passou pela Câmara dos Deputados e agora aguarda votação em plenário no Senado Federal.
Reportagem, Marquezan Araújo
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