PARANÁ (PR): Laboratório na tríplice fronteira identifica mosquitos contaminados com Dengue, Zika e Chikungunya

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LOC.: Um laboratório, em Foz do Iguaçu, no Paraná, é capaz de identificar, em menos de uma hora, se um mosquito está ou não contaminado por doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

O equipamento, que tem o objetivo de conter o surgimento de casos dessas doenças na fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai, foi criado pelo Grupo de Trabalho para Integração das Ações de Saúde na Área de Influência da Itaipu, o GT Itaipu Saúde, que reúne autoridades dos três países. 

Antes do laboratório, os mosquitos eram capturados pelo Centro de Controle de Zoonoses, em Foz do Iguaçu, e, então, eram enviados para a Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. O processo levava cerca de seis a nove meses para ficar pronto. A chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, explica como é feito o exame.

TEC./SONORA: Ivana Belmonte, chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental.

“É um teste que faz o isolamento de partícula viral. Então eles fazem a busca de Dengue, Zika e Chikungunya e outros arbovirus, a princípio esses três, para detectar se está tendo ou não a circulação viral, mesmo tendo a presença do mosquito. Eles estão se antecipando a doença humana fazendo teste no mosquito.”

LOC.: De acordo com Ivana Belmonte, com o laboratório, será possível fazer um bloqueio de possíveis áreas de risco de forma mais ágil. A chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental ressalta a importância do GT Itaipu Saúde no combate à Dengue, Zika e Chikungunya, já que a região de fronteira é um território atípico, que requer atenção especial.

TEC./SONORA: Ivana Belmonte, Chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental.

“Existe o GT Itaipu e Saúde, onde se reúnem membros da tríplice fronteira, tanto Paraguai, quanto Argentina e Brasil. Então, a gente se reúne mensalmente. E existe, dentro do GT Itaipu Saúde, um grupo técnico que discute apenas as endemias, com relação à Dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela. Então é um grupo técnico que faz esse tipo de debate.”

LOC.: De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde do Paraná, desde agosto de 2016, o estado confirmou 566 casos de Dengue. O número é 25 vezes menor que no mesmo período do ano passado, quando eram computados mais de 14 mil casos positivos para a doença. O boletim também confirma que são 22 casos de Chikungunya no Paraná e três de Zika.

Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. 

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