PARAÍBA: Colaboração da população é requisito básico no combate ao Aedes Aegypti

      

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LOC: Um milhão e cem mil imóveis vistoriados. Esse é o número de residências que receberam a visita de um agente de endemia na Paraíba entre janeiro e abril deste ano no combate ao mosquito aedes aegypti. São dois mil e trezentos profissionais atuando em 223 municípios do Estado. Apesar de toda essa mobilização a situação na Paraíba em relação às doenças transmitidas pelo mosquito ainda é preocupante. Municípios como Itabaiana, Monteiro, Piancó, Cajazeiras e João Pessoa ainda estão com aumento considerável do número de casos de dengue, chicungunya e vírus zika. De janeiro a março foram quase 15 mil casos notificados em todo Estado com 12 mortes por dengue confirmadas. Por isso, o cuidado tem que continuar, como lembra a gerente operacional de vigilância epidemiológica da Paraíba, Izabel Sarmento. Ela credita parte do problema à falta de colaboração entre a comunidade.  
 
SONORA Izabel Sarmento
“Realmente, a gente observa ainda certa resistência de alguns domicílios em não estarem no momento abrindo suas portas para os agentes de endemia. Mesmo que você não tenha aquele tempo de estar recebendo o agente naquele horário, mas que você possa pelo menos marcar um horário que esteja disponível para que o agente faça esse trabalho e que também oriente como deve ser feita a inspeção no seu domicílio. Uma vez que a dengue, a chikungunya e Zika é um problema de todos nós e aí combater o mosquito é a melhor de forma de estar evitando a transmissão das doenças em nosso Estado.”

LOC: A coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle para Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika vírus, Marta Damasco, lembrou que é importante abrir as portas para o agente de endemias devido seu olhar treinado para localizar e eliminar focos do mosquito.  
 
SONORA Marta Damasco
“A importância é vital porque os agentes eles vão nos auxiliar os locais de criadouros. Muitas vezes a pessoa tem um criadouro em casa, mas não tem ciência disto. Não sabe que está abrigando em casa um criadouro de larvas de mosquito. Por exemplo, os ladrões de caixa d’água podem ser entradas de mosquito para depositar ovos nas caixas d’água. Recomenda-se inclusive que se coloque uma tela ali, quer dizer uma coisa que pouca gente sabe”.             
 
LOC: Para conhecer as ações do governo federal no enfretamento ao mosquito, os mapas de casos e dicas importantes sobre as doenças relacionadas ao Aedes Aegypti, acesse o site www.combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, William Nascimento

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