PARAGOMINAS (PA): Justiça garante profissional de Libras em sala de aula a estudante

REPÓRTER: A estudante Helena de Kassia Ferreira, de 17 anos, conseguiu na justiça o direito de ter um intérprete em Língua Brasileira de Sinais – Libras para o seu acompanhamento em sala de aula. Helena mora no município de Paragominas, sudoeste paraense, e cursou o ensino infantil e fundamental na rede pública de ensino em turmas especiais somente formadas por surdos, mudos e crianças com problemas mentais. 

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REPÓRTER: A estudante Helena de Kassia Ferreira, de 17 anos, conseguiu na justiça o direito de ter um intérprete em Língua Brasileira de Sinais – Libras para o seu acompanhamento em sala de aula. Helena mora no município de Paragominas, sudoeste paraense, e cursou o ensino infantil e fundamental na rede pública de ensino em turmas especiais somente formadas por surdos, mudos e crianças com problemas mentais. Ao ser matriculada no 1º ano do ensino médio na Escola Estadual Luiz Guilherme, a mãe de Helena foi informada que a estudante não teria um intérprete, pois o Estado não disponibilizava esse profissional em nenhuma escola da região de Paragominas. A diretora do colégio entrou em contato com a Secretaria de Educação para tentar o fornecimento de um intérprete, mas não teve sucesso na resposta. Os Defensores Públicos Diogo Eluan e Fernando Sampaio conseguiram liminar favorável em Ação de Obrigação de Fazer contra a Secretaria Estadual de Educação. O Estado agora será obrigado a disponibilizar imediatamente o tradutor na escola em que Helena está estudando e esse profissional precisa ficar em sala de aula para poder transmitir o conhecimento à estudante. Caso a Secretaria de Educação descumpra a decisão judicial, deverá pagar multa diária de mil reais.
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Com informações da Defensoria Pública do Pará, reportagem Marcela Coelho

 

 

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