PARÁ: Promotoria ajuíza ação solicitando providências em presídio de Marabá

Diante de todos esses problemas o Ministério Público pede à justiça que determine ao Estado do Pará e Susipe imediata inclusão de previsão orçamentária. 

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REPÓRTER: O Ministério Público do Estado do Pará, por meio da promotora de Justiça Daniella Dias, propôs Ação Civil Pública que objetiva a construção de uma nova unidade prisional em Marabá nos próximos 18 meses, além da interdição do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) que, de acordo com a constatação da própria promotoria está superlotado e sem as condições necessárias para abrigar os presos. O Ministério Público já havia solicitando à Susipe a reforma do Crama mas nenhuma medida foi adotada, sob a argumentação de limitação orçamentária. O Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) foi construído em 1990 e está situado à Rodovia Transamazônica, Km 18, BR 230, Zona Rural, Município de Marabá/PA. O prédio é composto por secretaria, sala para corpo técnico, enfermaria, cozinha, alojamento dos agentes carcerários localizados na região anterior e blocos carcerários com área de banho de sol. De acordo com o MPPA, desde 2007 se tem notícias da superlotação carcerária no Crama, naquela época o local contava com 224 apenados e capacidade para 180 vagas. Em 2012, no ano da Interdição Parcial do Presídio, determinada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, o Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes contava com população carcerária de 643 internos. Diante de todos esses problemas o Ministério Público pede à justiça que determine ao Estado do Pará e Susipe imediata inclusão de previsão orçamentária das despesas necessárias para as melhorias propostas.
 
Com informações do MPPA, reportagem, Storni Jr. 

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