REPÓRTER: Trabalhadores terceirizados e reeducandos do projeto “Começar de Novo”, que atuam no Judiciário paraense, vão ser liberados por duas horas, na última sexta-feira de cada mês, para se dedicarem à leitura. A ação faz parte do projeto “Leitura Livre” que garante o acesso à educação e atende ainda a recomendação do Conselho Nacional de Justiça, que prevê a inclusão de funcionários em ações que estimulem o desenvolvimento pessoal e profissional. A bibliotecária Elaine Ribeiro comenta os benefícios do projeto “Leitura Livre”.
SONORA: Bibliotecária, Elaine Ribeiro.
“Eu acredito que a educação é base de tudo. Então, a leitura como uma das pontes da educação ela é fundamental. Então, eu acredito que é uma oportunidade deles aprimorarem a prática da leitura e consequentemente com todos os benefícios que a leitura traz para a pessoa, até desenvolverem novas perspectivas no caminho educacional, inclusive de ter acesso depois a uma universidade. Eu acredito que a leitura tem esse poder”.
REPÓRTER: Os beneficiados pelo projeto “Leitura Livre” vão ter acesso aos livros e revistas da Biblioteca Des. Antônio Koury, localizada no prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará. Eles também podem receber o material via malote, nos casos em que terceirizados e reeducandos exerceram atividades em outras instalações. Todas as leituras vão ser registradas pela biblioteca e encaminhadas à Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará, no caso dos reeducandos.
Reportagem, Thamyres Nicolau
