PARÁ: Justiça ajuda no combate a violência contra crianças e adolescentes

O projeto “Minha Escola, Meu Refúgio” visitou a Escola Municipal Maria Amoras de Oliveira, no bairro do Bengui, em Belém.

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REPÓRTER: O projeto “Minha Escola, Meu Refúgio” visitou a Escola Municipal Maria Amoras de Oliveira, no bairro do Bengui, em Belém. A visita foi realizada pela equipe da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes do Poder Judiciário. Juízes, promotores de justiça e psicólogos fazem parte da equipe que visitam as escolas. A professora Maria das Neves ressalta a importância do trabalho desenvolvido pela Justiça paraense.
 
SONORA: Professora Maria das Neves.
 
“Para mim é um momento único, porque não acontece vê esses trabalhos desenvolvidos onde vem a juíza, onde vem o promotor pra gente discutir com a comunidade”.
 
REPÓRTER: O projeto “Minha Escola, Meu Refúgio” foi idealizado pela juíza Mônica Maciel e  destaca o papel do Poder Judiciário na condução e na articulação das ações de prevenção e no combate à violência contra crianças e adolescentes. A juíza ressalta quais os objetivos a serem alcançados com essa iniciativa e enfatiza que a maioria dos casos de violência contra crianças e adolescentes ocorre no ambiente familiar.
 
SONORA: Juíza Mônica Maciel.
 
“O projeto minha escola, meu refugio, ele foi idealizado com o objetivo de criar formas melhores de prevenção em casos de violência contra crianças e adolescentes, violência física ou também violência sexual. Nós observamos que a maioria dos casos de violência contra crianças e adolescentes ocorre no ambiente intra familiar”.
 
REPÓRTER: Com o apoio da comunidade escolar e de agentes comunitários de saúde, o projeto procura identificar situações, prevenir ocorrências e assegurar atendimento especializado às vítimas, além de punir os abusadores. O projeto também prevê a criação de um Fórum permanente de debates, incluindo representantes das Secretarias de Educação Municipal e Estadual, além de representantes indicados pelas escolas participantes do projeto. É importante que os pais dos alunos também participem das reuniões, destaca a juíza Monica Maciel.
 
SONORA: Juíza Mônica Maciel.
 
“Não irão participar só educadores, vamos ouvir também dentro das escolas, nessas reuniões, nós contamos também com participação dos pais e também da comunidade”.
 
REPÓRTER: Ao longo do ano de 2014, o projeto percorreu 11 escolas públicas de Belém, incluindo sete escolas de comunidades ribeirinhas, a meta é alcançar, pelo menos, 80% das escolas públicas.

Reportagem, Storni Jr.

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