REPÓRTER: Representantes de famílias atingidas pelo naufrágio do navio Haidar, em Barcarena, há dez meses, decidiram nesta terça-feira (26) que é preciso intensificar a negociação com as empresas que ofereceram pagamento em dinheiro como compensação pelos impactos sociais sofridos pelos moradores. A decisão foi tomada em audiência pública promovida no município de Barcarena pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA), Defensoria Pública da União (DPU) e Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE).
Lideranças de pescadores, de associações de bairros, de pequenos comerciantes, entre outros, destacaram que os prejuízos financeiros dos moradores foram muito maiores que o valor oferecido pelas empresas Companhia Docas do Pará (CDP) e Minerva S/A e pelos proprietários da embarcação.
Em seis de outubro de 2015, o navio de bandeira libanesa afundou durante o embarque da carga de bois vivos no Porto de Vila do Conde, matando cerca de cinco mil bois. Houve vazamento de óleo e as carcaças dos animais poluíram a praia, causando prejuízos para a população e dificultando a vida dos moradores de Barcarena, que dependem da pesca para sobreviver.
Com informações do MPPA, reportagem, Storni Jr.