PARÁ: Acusadas do caso Alepa mantém declarações

A acareada afirmou que fora Monica Pinto que teria lhe empregado na Alepa, para ocupar cargo comissionado, sob a promessa de repassar valores a mais que seriam depositados na sua conta corrente do Banpará. 

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REPÓRTER:  Sob a presidência da juíza Alda Gessyane Tuma, da 11ª Vara Penal de Belém, Monica Costa Pinto e Mylene Vania Carneiro Rodrigues, duas de um rol de 14 acusadas em esquema de inclusão de fantasmas na folha de pagamento da Alepa, ficaram frente a frente para uma acareação. Presente à audiência, além dos advogados dos réus, estava o promotor de justiça Wilson Brandão. A acareação, que durou cerca de 40 minutos, foi solicitada pelos advogados de defesa de José Robson do Nascimento, conhecido por Rob Gol, objetivando esclarecer pontos controversos nos depoimentos das duas acareadas. O primeiro questionamento feito foi sobre a forma de ingresso na Alepa da ré Mylene Carneiro Rodrigues, uma vez que ao pedir o benefício da delação premiada, Monica Pinto, então chefe da seção de pagamento, afirmou ter sido através de Daura Hage. A acareada afirmou que fora Monica Pinto que teria lhe empregado na Alepa, para ocupar cargo comissionado, sob a promessa de repassar valores a mais que seriam depositados na sua conta corrente do Banpará. No final da acareação, a juíza determinou à Secretaria verificar o recebimento de documentos solicitados por advogados de defesa e Ministério Público, como: declarações da Refeita Federal, informações da Alepa com a relação dos deputados, no período de 2007; relação dos servidores e formas de ingresso no órgão, entre outros. Só após a chegada dessa documentação a juíza poderá definir prazo para que acusação e defesa apresentem seus memoriais finais, e por fim, prolatar sua sentença.
 
Com informações da coordenadoria de imprensa do TJPA, reportagem, Storni Jr.

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