REPÓRTER: Os agentes de saúde de Palmeirópolis seguem os trabalhos para que a cidade consiga atingir a meta de vacinação contra o vírus HPV. Menos de 10 por cento das meninas, entre 11 e 13 anos do município, procuraram um dos três postos de saúde da região, que oferecem a vacina. O HPV é a principal causa do câncer do colo do útero, no país. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, esse é o terceiro tipo da doença mais comum entre as mulheres e, só no estado do Tocantins, devem ser registrados 180 novos casos, neste ano. Flavia Ribeiro, cozinheira, na cidade, já levou a filha para tomar as duas primeiras doses e garante que está mais aliviada com a saúde da jovem no futuro.
SONORA: Mãe, Flavia Ribeiro
“Eu achei ótimo vacinar ela, e ela não teve nenhuma reação em relação a vacina. E assim, para mim, eu gostei de ter vacinado ela. Recomendo a outras pessoas, é uma prevenção ao futuro delas e a vacinação quanto antes é melhor, desde a adolescência, antes da primeira relação sexual”.
REPÓRTER: A menina que tomou a primeira dose deve tomar a segunda seis meses depois e, a terceira, cinco anos mais tarde para continuar imunizada. A vacina é a forma mais segura e eficaz de prevenção contra o HPV. De acordo com o ministério da Saúde, os únicos efeitos colaterais que podem ser causados pela vacinação são pequenos efeitos adversos como dor no local da aplicação e, em casos raros, febre e dor de cabeça. A coordenadora de Imunização de Palmeirópolis, Naiane Deusdará, destaca que, a vacina também não tem relação com o início da vida sexual das jovens.
SONORA: Coordenadora da Imunização de Palmeirópolis, Naiane Deusdará
“A prevenção é a melhor forma de proteção dos adolescentes. Essa vacina não é um incentivo a relação sexual, muito pelo contrário, é uma proteção e prevenção já antes de iniciar a atividade sexual”.
REPÓRTER: As jovens de 11 a 13 anos de Palmeirópolis podem tomar a segunda dose da vacina contra o HPV em três postos de saúde, no centro da cidade. As unidades ficam abertas de segunda a sexta-feira, das sete e meia da manhã, até ás cinco horas da tarde. As equipes de saúde também se deslocam até as zonas rurais para vacinarem as jovens em casa.
Reportagem, Rodrigo Nunes