REPÓRTER: A Justiça Federal negou habeas corpus para quatro presos na operação Madeira Limpa, que desarticulou uma quadrilha de extração e comércio ilegal de madeira em municípios do Pará, além de Manaus e Florianópolis. As decisões são do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. A quadrilha é acusada de coagir trabalhadores rurais a aceitarem a exploração ilegal de madeira dos assentamentos do oeste paraense em troca da manutenção de direitos básicos, como o acesso a créditos e programas sociais. O prejuízo mínimo estimado ao patrimônio público é de aproximadamente trinta e um milhões de reais. As denúncias contra os quatro envolvidos e mais 26 acusados foram encaminhadas pelo Ministério Público Federal à Justiça. Os crimes são de estelionato, falsidade ideológica, receptação ilegal, corrupção passiva e ativa, apresentação de documentos falsos, violação de sigilo profissional, advocacia administrativa e crimes ambientais. As penas para esses crimes podem chegar até 12 anos de prisão e multa. Em determinados casos, podem ser aumentadas pela quantidade de vezes que os crimes forem cometidos.
Com informações do Ministério Público Federal no Pará, reportagem Thamyres Nicolau