MUTUM (MG): Mutum registrou 11 casos de febre amarela em 2017

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LOC.: Até agora, Mutum registrou 11 casos de febre amarela, sendo que três foram confirmados, um foi descartado e sete estão sob investigação. Até o momento, segundo as autoridades de saúde locais, mais de 19 mil doses da vacina já foram aplicadas no município, porém, ainda existem pessoas que não foram imunizadas. O diretor da Gerência Regional de Saúde de Manhumirim, Ronaldo Lopes Corrêa, responsável por Mutum, conta como está o esquema de vacinação.

TEC./SONORA: Diretor daGerência Regional de Saúde de Manhumirim, Ronaldo Lopes Corrêa.

“Nós distribuímos para o município 25.350 doses. Isto significa noventa e dois vírgula um por cento da população. Foram aplicadas até o presente momento 19.968, que corresponde a setenta e oito vírgula oito por cento do quantitativo que nós distribuímos. É muito importante que todas as pessoas procurem os postos de saúde, obedecendo a nota técnica do Estado de Minas Gerais”.

LOC.: O ministro da Saúde, Ricardo Barros, garante que a situação está sob controle, mas reforça que todas as pessoas que preenchem os requisitos de prioridade, devem tomar a vacina.

TEC./SONORA: Ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“A população deve procurar os postos de vacinação. Não precisa ter pressa. Pode ser hoje, amanhã, semana que vem. As vacinas já estão disponíveis, e nós esperamos contar de fato com a mobilização da população. A situação é de alerta, está sob controle, temos as vacinas para distribuir, as equipes treinadas, então a população pode ficar tranquila que ela tem estrutura para ser assistida nesse momento.”

LOC.: Marli Azevedo Veríssimo, de 42 anos, é recepcionista do Mirante Hotel, mora no bairro Pedro Bonita, e se imunizou assim que ficou sabendo da recomendação da vacina.

TEC./SONORA: Marli Azevedo Veríssimo, 42 anos

“Quando a gente ficou sabendo corremos ao posto mais próximo, fomos atendidos, tomamos a vacina, tinha vacina para todo mundo... no decorrer dos dias tinha muita fila, mas todo mundo que estava na fila conseguiu ser vacinado.”

LOC.: Já Maria Aparecida Ruela Souza, de 37 anos, que mora próximo a APAE, no bairro Cantinho do Céu, se vacinou alguns dias depois da recomendação e, apesar da fila, foi atendida rapidamente.

TEC./SONORA: Maria Aparecida Ruela Souza, 37 anos.

“Eu fui alguns dias após ficar sabendo do surto de febre amarela aqui na região. Na cidade não havia tido nenhum caso ainda. Aí eu fui e peguei fila sim. Teve fila, mas não teve uma fila tão grande. Eu fui atendida até rápido. Após eu ter sido atendida começou as filas maiores.”

LOC.: O coordenador de Epidemiologia da Gerência Regional de Saúde de Manhumirim, Ernesto Grillo, dá um panorama da febre amarela em Mutum e destaca a importância da população para o controle da doença.

TEC./SONORA: Coordenador de Epidemiologia da Gerência Regional de Saúde de Manhumirim, Ernesto Grillo.

“Por enquanto, toda a febre amarela no município de Mutum foi rural ou silvestre. Mas é importante lembrar a população do município, que a população geral, continue o seu trabalho de controle vetorial. Não deixe a água parada, faça a sua parte, mantenha os quintais limpos, evitem os reservatórios, para que a gente possa prevenir além da febre amarela, outra doença transmitida pelo vetor,”

LOC.: A recomendação do Ministério da Saúde para a imunização contra a febre amarela é de duas doses. As crianças devem receber as vacinas aos seis meses e aos quatro anos de idade, pois desta forma, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira.

A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. O Ministério informa que em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação para estes grupos, levando em conta o risco de eventos adversos. Lembrando que esta indicação é direcionada apenas para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina. Quem não vive nas áreas de alerta ou não vai se dirigir para estes locais, não precisa se vacinar neste momento. Para saber mais, acesse www.saude.gov.br.

 

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