MINUTO DA SAÚDE: Médico infectologista da Fiocruz explica perigos da automedicação

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LOC: Em 2017, já foram notificados 50 mil casos de Dengue, mais de dez mil de Chikungunya e quase 1.600 notificações de Zika em todo o Brasil. Essas doenças transmitidas pelo mosquito fazem as pessoas sentirem muitas dores e acabam se automedicando, o que pode ser um risco para a saúde. O médico infectologista e pesquisador da Fiocruz, André Siqueira, explica, com mais detalhes, quais são os perigos e orienta a população.

TEC/SONORA: André Siqueira, médico infectologista e pesquisador da Fiocruz,

“O problema da automedicação é que muitas vezes a pessoa pode tomar um remédio que vai fazer mais mal do que bem. Por exemplo, aspirina, anti-inflamatório, que podem piorar o quadro de Dengue e de Chikungunya. E a hiperdosagem, que vai levar a outras consequências, como, às vezes, pode prejudicar a função dos rins, fígado, estômago. Então, é preferível não fazer essa automedicação e procurar um serviço de saúde. A orientação para as pessoas que têm suspeita dessas doenças é hidratar bem, tomar bastante líquido, água, suco, chá. E se for usar alguma medicação, de preferência, usar dipirona ou paracetamol, nas doses habituais, um comprido a cada seis horas.”


LOC: O médico insiste que a pessoa não deve ficar com dores em casa tomando medicamentos sem saber ao certo qual é sua doença. Ao sentir qualquer um dos sintomas, diz André, é muito importante procurar um médico. E faz um alerta: não esqueça que a melhor forma de evitar a Chikungunya, Dengue ou Zika é a prevenção.
Para mais informações sobre o mosquito acesse: saude.gov.br/combateaedes

 

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