MINAS GERAIS: Município encontra alternativa no combate ao Aedes

Adesivos são dados a casas sem criadouros

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: Os municípios mineiros estão buscando alternativas para combater o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Extrema, localizada a quase 500 quilômetros de Belo Horizonte encontrou uma maneira diferente para valorizar os moradores que mantém os cuidados no combate ao Aedes. Distribuídos desde o início de março, após as visitas dos quase 70 agentes comunitários e de combate a endemias, selos com a frase "Eu faço a minha parte - não deixo o mosquito que mata nascer" tem sido colocados nos imóveis que estão completamente livres de criadouros do mosquito. Porém, para ganhar o adesivo, não basta que o imóvel esteja livre de focos no momento da vistoria, é preciso que não tenha nenhum tipo de material que possa se tornar um foco do transmissor. A ideia partiu da Secretaria de Saúde de Extrema. O objetivo é criar uma competição saudável entre os moradores, que traga resultados positivos para toda a sociedade. De acordo com o coordenador de combate ao Aedes em Extrema, Rubens Gomes, para o selo permanecer em determinado imóvel é necessário a manutenção os cuidados.
 
SONORA: Rubens Gomes - coordenador de combate ao Aedes
 
“Sim, nós continuamos com as visitas normalmente, então a gente orienta que tudo se mantenha da mesma forma, porque hoje aquela casa está segura, com tudo perfeito. Na próxima visita, se encontrarmos algo que não esteja de acordo, é porque ela não está tomando os cuidados necessários, então ela pode sim perder o selo.”
 
REPÓRTER: Em 2016, Extrema registrou 15 casos suspeitos de dengue e um do vírus Zika. Número relativamente baixo, comparado aos mais de 30 mil habitantes. Ao todo, mil selos já foram distribuídos em toda a cidade. Henrique Vieira, 26 anos, recebeu um desses selos. Ele acredita que uma medida como essa é importante, pois acaba incentivando até os mais descuidados.
 
 
 
SONORA: Henrique Vieira - personagem 
 “Então, querendo ou não, as pessoas que não tem o selo vão querer ter. Até por questões de as pessoas acabarem comentando, esse tipo de coisa. Então de uma forma ou outra acaba estimulando as pessoas que não tem, a se conscientizarem.”
 
 
 REPÓRTER: Minas Gerais conta com sete mil agentes de saúde e combate a endemias. Lagoa Santa, Esmeralda, Alfenas estão entre os municípios mais afetados pela infestação do mosquito. Os moradores de Extrema que quiserem denunciar possíveis focos do mosquito, ou agendar uma visita dos agentes devem ligar no número 0800 024 2849. Para mais informações sobre dengue, chikungunya e Zika acesse o site combateaedes.saude.gov.br

 VEJA MAIS

 MINAS GERAIS: Mais de nove milhões de imóveis do estado receberam a visita de agentes de saúde contra o Aedes aegypti
 
MINAS GERAIS: Confins é um dos municípios com maior infestação do Aedes

Receba nossos conteúdos em primeira mão.