MINAS GERAIS: Mortes de macacos deixam a população mineira em alerta no que se refere ao surto de febre amarela

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

LOC.: O surto de febre amarela no Leste de Minas Gerais, com alguns casos registrados no Sul e um no Norte do estado, tem preocupado as autoridades públicas de saúde. Os novos casos de morte de macacos nessas áreas, por exemplo, tem feito com que as secretarias de Saúde dos municípios intensifiquem algumas ações para combater o mosquito transmissor da doença. Lembrando que a vacina é a medida mais importante para a prevenção e controle da febre amarela, mas a população mineira também pode ajudar no combate ao mosquito, fazendo a sua parte, como explica o médico veterinário do Serviço de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Três Pontas, Marcelo de Figueiredo Gomes.

TEC./SONORA: Médico Veterinário do Serviço de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Três Pontas, Marcelo de Figueiredo Gomes.

“Embora a quantidade de pessoas afetadas até o momento não seja tão grande, se a doença realmente urbanizar, a quantidade de casos vai aumentar muito e as pessoas que estão desprotegidas, vão correr um risco muito maior de apresentar a doença. E como esta letalidade é alta, o risco é muito grande. As medidas que a gente tem que tomar são as mesmas: é combater o mosquito. Porque é ele que vai pode fazer a transmissão urbana desta febre amarela”.

LOC.: De acordo com a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Regional de Saúde de Montes Claros, Josiane Dias, dois municípios na região também registraram mortes de macacos, o que é, na verdade, um indicador da presença e circulação do vírus da febre amarela.

TEC./SONORA: Josiane Dias, coordenadora de vigilância epidemiológica da regional de saúde de Montes Claros.

“Aqui a gente teve o município de Montes Claros e o município de Bocaiúva que foram confirmadas a febre amarela em primatas não humanos. Mas antes mesmo da confirmação, as ações de prevenção e de intensificação da vacina e de avaliação desse perfil epidemiológico no município, ele estava sendo realizado. Então, a gente não aguarda esse resultado chegar para que as ações sejam implementadas, elas são previamente implementadas.”

LOC.: Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que estão registrando casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. Devem se vacinar contra a febre amarela apenas pessoas que moram nas áreas de recomendação da vacina ou que viajam para esses lugares e que estão com o esquema de vacinação incompleto, ou seja, quem não tomou as duas doses recomendadas pelo Ministério da Saúde. Para adultos que tomaram a primeira dose há menos de dez anos, também não há necessidade de adiantar a dose de reforço. Para saber mais, acesse www.saude.gov.br. Ministério da Saúde, Governo Federal.

 

 

 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.