MICROCEFALIA: Governo destina R$ 10,9 milhões para acelerar diagnóstico da doença

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RÉPORTER: O ministro da Saúde, Marcelo Castro, assinou uma portaria em conjunto com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, na tarde terça-feira, destinando 10,9  milhões de reais para a aceleração do diagnóstico dos casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Os recursos vão ser encaminhados para os estados de acordo com o número de casos em cada um, incluindo todos os municípios.  Vão ser repassados aos estados dois mil e duzentos reais por caso suspeito notificado – em duas parcelas de mil e cem reais. Esses recursos vão custear despesas com transporte, hospedagem da criança e da mãe, além do custeio de todos os exames necessários para o diagnóstico definitivo. O dinheiro vai ser disponibilizado pelo Ministério da Saúde. A expectativa do governo é de que, até maio, mães não tenham que aguardar em filas para receberem resultados de exames de microcefalia. Pernambuco, Recife, Salvador e Fortaleza têm maior incidência de casos atualmente, segundo dados do Ministério da Saúde. O ministro da Saúde, Marcelo Castro destacou a importância do empenho em agilizar uma resposta rápida e definitiva para as mães.

 SONORA: ministro da Saúde, Marcelo Castro

“A gente vai facilitar e estimular que os casos de microcefalia notificados suspeitos possam ser submetidos de uma maneira mais célere aos exames necessários para serem confirmados como crianças microcefálicas”  

REPÓRTER: Castro explicou como vão funcionar as ações, realizadas por meio de mutirões de atendimento. 

SONORA: ministro da Saúde, Marcelo Castro

“É preciso ser feitos os exames, em seguida, de ultrassonografia ou de tomografia, para saber se o cérebro que está dentro deste crânio corresponde à expectativa de microcéfalo ou se o cérebro dessa criança é normal. Aí, vamos poder dizer, essa criança tem um cérebro normal. Vai para os casos descartados.”

 REPÓRTER: O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou que dos 4.231 casos suspeitos apresentados no último boletim epdemiológico, 40 por cento  não são confirmados e há chances de 60 por cento dos casos notificados não serem confirmados. Por isso, a importância da agilidade no diagnóstico, tirando a aflição da mãe.

 SONORA: ministro da Saúde, Marcelo Castro  

“Imagine o alívio dessa mãe, saber que a sua criança tem um cérebro normal.”  

REPÓRTER: As famílias com renda per capta de até duzentos e vinte reais e que estão incluídas nos Centros de Referência em Assistência Social e participam do programa Bolsa Família do governo Federal, poderão receber o Benefício de Proteção Continuada, a BPC, no valor de um salário mínimo para  garantir a assistência na reabilitação das crianças até os três anos de idade.    

Saiba mais em combateaedes.saúde.gov.br

Reportagem, Ana Paula Oliveira

 

 

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