MESQUITA (RJ): Lixos clandestinos dificultam luta contra mosquito da Dengue

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LOC: Mesquita está há quatro anos em situação de alerta para infestação pelo mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, e não é difícil imaginar o motivo. Nas redes sociais, é fácil ver fotos denunciando lixo espalhado pela cidade. A foto tirada na rua Aquidauana, no bairro Chatuba, mostra uma pilha de lixo com garrafas pet, pneus e outros objetos capazes de acumular água. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, foram registrados cerca de 207 casos de dengue na região nos últimos três meses. Preocupado com a situação, o subsecretário de Vigilância em Saúde do estado, Alexandre Chieppe, garante que já está prevista uma série de visitas aos municípios, com início em dezembro, para que sejam identificados esses pontos.

TEC/SONORA
: Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde do estado

“E agora, nos meses de dezembro a fevereiro, começam as ações de mobilização junto com as prefeituras em alguns municípios. São montadas estruturas, feitos mutirões de recolhimento de produtos inservíveis, vistoria nas residências. Mais do que identificar focos, a ideia é que a gente mostre para a população que cada um faça a sua parte. O poder público faça a sua parte no recolhimento de lixo e abastecimento de água, mas que cada um de nós, em nossas casas, invista alguns minutos por semana para avaliação de possíveis focos do mosquito. A gente tem dados que, aqui no Rio de Janeiro, 80 a 90% dos focos são domiciliares.”


LOC: Para Mesquita sair da situação de alerta, a população precisa tomar parte nessa luta. Evite jogar lixo na rua, pois ele pode acumular a água para a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Acesse saude.gov.br/combateaedes e veja as dicas para evitar a formação de criadouros em sua residência. Ministério da Saúde, Governo Federal.
 

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