MATO GROSSO: No início das chuvas, população deve redobrar cuidados com Aedes

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REPÓRTER: A chegada do Outono causa mudanças consideráveis no clima. Mato Grosso está na região em que, segundo o Centro de Previsões de Tempo e Estudos Climáticos, as temperaturas se mantêm altas.
 
Para a próxima semana, por exemplo, a previsão em Cuiabá é de mínima em torno de 20 graus, com cinco por cento de probabilidade de chuva. Mesmo sem previsão de chuva, a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika é muito alta.
 
O virologista do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Paolo Zanotto, afirma que, no calor, o mosquito tem o ambiente adequado para a reprodução e que a população deve tomar ainda mais cuidado para não permitir o nascimento do inseto.
 
SONORA: Paolo Zanotto, virologista do ICB da USP
 
“Problema é que a temperatura lá em cima [Regiões ao Norte] não é que abaixe tanto, e tem o agravante da água. A chuva também vai criando o que a gente chama de criadouros invisíveis. Aquela pequena poça no telhado, lugares que a gente tem dificuldades de atingir. No norte do Brasil, particularmente, a questão da chuva deve ser levada a sério.”
 
REPÓRTER: O trabalho de combate ao Aedes no estado do Mato Grosso conta com aproximadamente sete mil e 300 agentes de saúde, que realizam visitas aos imóveis, eliminando possíveis criadouros e informando a população sobre os cuidados necessários. O diretor de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch relembra qual a maneira mais eficiente de se proteger das três doenças.
 
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de vigilância das doenças transmissíveis     
         
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça, evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER: Para mais informações sobre dengue, Zika e chikungunya acesse o site: combateaedes.saude.gov.br.

Reportagem, Ana Freire

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