MATO GROSSO: Educadores discutem Base Nacional Comum Curricular no estado

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 REPÓRTER: Professores e especialistas em educação do Mato Grosso discutem neste fim de semana o conteúdo da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. O evento vai acontecer nos dias 16 e 17. O objetivo é reunir as opiniões de educadores de diversos segmentos para analisar a segunda versão da Base. Eles podem propor mudanças, cortes ou acréscimos ao texto, que vai determinar os conteúdos mínimos a serem ensinados a todos os alunos da educação básica no Brasil.
 
A previsão é de que os especialistas de Mato Grosso sistematizem e enviem as contribuições finais sobre a BNCC ao Conselho Nacional de Secretários de Educação, Consed, e à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Undime, até a próxima terça-feira.
 
Para a assessora técnico-pedagógica Juliana Merij, que é uma das organizadoras do seminário no Mato Grosso, a discussão do texto nos estados é fundamental para que os professores possam contribuir com opiniões reais sobre as condições de ensino no estado.
 
SONORA: Juliana Merij, organizadora do Seminário estadual de Mato Grosso
 
Essas contribuições todas, ali, de verdade, de quem está lá, no chão da sala de aula, onde o show acontece de verdade, onde tudo acontece de verdade. Então esses 296 professores que estão em atividade podem contribuir de todos os lugares no estado com o real. Com o que acontece de fato e de verdade na sala de aula.
 
 
REPÓRTER: As primeiras versões da Base Nacional Comum Curricular foram motivo de discussões entre acadêmicos, educadores e especialistas em educação. A introdução de assuntos relacionados à identidade de gênero e à sexualidade no currículo escolar, por exemplo, não é consenso. O presidente da Câmara de Educação Básica da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, Samuel Lara, acredita que os temas contrariam os princípios ensinados dentro de casa, pela família.
 
SONORA: Samuel Lara, presidente da Câmara de Educação Básica da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino
 
“Nós vivemos em um país com toda a sua diversidade, inclusive diversidade religiosa, mas nós temos um país de maioria cristã. E a maioria das propostas com relação às questões de gênero, na verdade. vêm distorcidas para destruir princípios e valores que são implantados pela família”.

REPÓRTER
: Depois dos seminários, a previsão é a de que o Consed e a Undime sistematizem as contribuições apresentadas por todos os estados. O relatório deve ser entregue até o fim de agosto ao Ministério da Educação.
 

 

Reportagem, Bruna Goularte

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