MARITUBA (PA): Número de casos suspeito de Zika é maior que dengue

200 agentes de saúde e endemias estão mobilizados

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REPÓRTER: O vírus Zika se tornou a principal preocupação de Marituba. Transmitido pelo Aedes aegypti, também responsável pela dengue e chikungunya, são 350 casos suspeitos da doença registrados neste ano, mais que o triplo de casos de dengue notificados. 14 gestantes estão em observação por apresentarem sintomas das doenças. Com o objetivo de combater o mosquito, a cidade conta com 200 agentes de saúde e endemias para vistoriar casas, tratar ou eliminar possíveis criadouros do inseto e informar a população. A diretora de vigilância em Saúde de Marituba, Ana Gabriela de Andrade, pede o apoio dos moradores na guerra contra o mosquito.
 
SONORA: Ana Gabriela de Andrade - diretora da vigilância em saúde
 
“(Gostaria de pedir à população) Para junto conosco nesse combate ao Aedes aegypti, e que permitisse a entrada dos nossos agentes, de saúde e endemias nas residências, para que fosse feito feita a orientação e a eliminação dos focos e a educação em saúde. E que toda a população continue esse trabalho de prevenção, que atualmente é a nossa principal arma.”
 
REPÓRTER: Ana Gabriela destacou que a principal dificuldade do combate ao mosquito em Marituba está na grande quantidade de lixo espalhado pelos bairros e as fossas de água que não estão cobertas de maneira adequada. Almir Gabriel, Pedreirinha, São José e Bairro Novo estão entre os bairros da cidade com o maior número de notificações de doenças relativas ao mosquito. Maria de Nazaré, 37 anos, mora no bairro de Almirante Gabriel. Ela conta que ela e os dois filhos, um de 18 e outro de 19 anos, já tiveram dengue. Maria ressalta o que acredita ser o principal motivo de seu bairro estar entre os mais afetados pelo mosquito em Marituba.
 
SONORA: Maria de Nazaré - personagem 
 
“Eles precisam aprender muito. Eles ainda não tem essa consciência toda não. Alguns têm, mas acho que 70%ainda precisa ter essa consciência"
 
REPÓRTER: Manter os cuidados diariamente evita que os criadouros do Aedes se proliferem, prevenindo a dengue, a chikungunya e o Zika, como lembra o Ministro da Saúde, Marcelo Castro
 
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
 “O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
 
 REPÓRTER:  A capital Belém também está na luta contra o mosquito. Cerca de dois e 300 agentes de saúde e endemias, com o apoio de militares, tem feitos visitas constantes nos diversos imóveis. Marco, Pedreira e Guamá são os locais mais afetados pelo mosquito na em Belém. Para denunciar possíveis focos do Aedes aegypti, ligue para a Secretaria de Saúde de Marituba. O número é 3256 2007. De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br.
 Reportagem, Raphael Costa
 

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