MARINGÁ (PR): Município registra mais de 160 casos de hepatites, só em 2016; SUS passa a oferecer tratamento inovador

Tratamentos mais eficientes contra a doença passam a ser disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

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LOC: Entre os oito tipos de hepatite que existem, os mais comuns são A, B, C e D. Em Maringá, por exemplo, só no ano passado uma pessoa foi diagnosticada com hepatite A, 74 com a B e 87 com a hepatite C. Não houve nenhum caso de hepatite D, na cidade. Mas ao todo, foram 162 registros de um dos três tipos da doença, no município, só em 2016.

A boa notícia é que o Ministério da Saúde passa a oferecer um novo tratamento, independentemente dos danos que o fígado já sofreu por causa da infecção. E até o final do ano, de acordo com a pasta, as pessoas diagnosticadas com hepatite C em grau avançado vão receber o chamado tratamento inovador.

O objetivo da ação, de acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, é zerar a fila de espera pelos pacientes e reduzir os custos de atendimentos.

TEC./SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde

“Conforme nossa previsão, até o meio do ano que vem estaremos tratando todos os pacientes. Iniciaremos o F2 e depois vamos alcançar todos os pacientes. A redução de preço é muito significativa e por isso, evidentemente, nós podemos ampliar muito o acesso.”

LOC.: Atualmente o tratamento oferecido pelo SUS não provoca efeitos colaterais. O aposentado Juarez Oliveira foi uma das vítimas da doença, mas graças à rapidez do novo tratamento, hoje ele está curado.

TEC./SONORA: Juarez Oliveira, aposentado

“Eu nunca tinha ouvido falar de hepatite C. E a minha hepatite era em antiga, porque eu já estava com cirrose. Foi um tratamento rápido, sem reações. Eu comecei no dia quatro de janeiro de 2016. Quando foi vinte e sete de março, terminei.”

LOC.: Em todo o Brasil, só 2016, foram registrados mais de 42 mil casos de hepatites virais. Segundo o Ministério da Saúde, O SUS disponibilizou 57 mil tratamentos para hepatite C, nos últimos anos.

Reportagem, Marquezan Araújo
 

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