Data de publicação: 25 de Fevereiro de 2016, 16:38h, atualizado em 25 de Fevereiro de 2016, 13:38h
Além dos profissionais especializados, outras 24 instituições estão envolvidas na mobilização, como as Forças Armadas, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.
REPÓRTER: Mais de quinze mil e oitocentos agentes comunitários de Saúde e cinco mil e quatrocentos agentes comunitários de endemias estão combatendo o mosquito Aedes aegypti em todo o Maranhão, com ajuda de outras 24 instituições como Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Até agora, o estado já notificou quase quatro mil casos de dengue, chikungunya e Zika, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. O objetivo é mobilizar a população de todas as cidades para não deixar o mosquito nascer. Rafael Pacheco é morador de Barra do Corda, município que está entre os mais afetados pelo Aedes. Ele conta que está vigilante para não deixar o mosquito nascer em casa.
SONORA: Rafael Pacheco – motorista
“Em casa, a gente olha muito os jarros das plantas, caixa d’água, calhas, a gente conversa com os vizinhos quais são os problemas que têm na casa deles e que a gente pode ajudar. Então, a gente tem que manter sempre o contato com a vizinhança. Não só na casa da gente, mas na vizinhança também pra gente poder combater.”
REPÓRTER: O município de Imperatriz, com mais de 250 mil habitantes, de acordo com o IBGE, também está mobilizado no combate ao Aedes aegypti. A farmacêutica, Ramah Sousa, de 28 anos, mora no centro da cidade e lembra que as doenças transmitidas pelo mosquito como dengue, chikungunya e Zika estão preocupando a população.
SONORA: Ramah Sousa – farmacêutica.
“As pessoas ficaram preocupadas com relação à doença e com relação aos sintomas, que é febre, dor e dor de cabeça, e se preocuparam em estar tratando com repelente pra estar matando o mosquito. As farmácias também estão trazendo para o estabelecimento comercial outros produtos que possam estar matando o mosquito, como lâmpadas, armadilhas, inseticidas e em supermercados também.”
REPÓRTER: Com a ajuda de 50 carros fumacê, larvicidas, inseticidas e a distribuição de panfletos, os agentes estão também combatendo o Aedes em Cururupu, Miranda do Norte, Vargem Grande, Tasso Fragoso e na capital São Luís, que estão entre os municípios com maior número de notificações de casos de dengue, chikungunya e Zika. O secretário estadual de Saúde do Maranhão, Marcos Pacheco, pede à população que fique atenta e facilite a entrada dos agentes nas residências. Ele lembra que a visita é para ajudar o estado a se livrar dos perigos do Aedes.
SONORA: Marcos Pacheco - secretário de estado de Saúde do Maranhão
“Nós queremos apelar a todas as famílias do nosso estado para que abra as portas para que o agente de controle de endemias, o agente comunitário de saúde, que todos nós já conhecemos. Que nós possamos abrir nossas portas para recebê-los, para que nos ajude nesse processo de revisão do nosso espaço doméstico e para que o nosso espaço doméstico não se constitua, de maneira nenhuma, em nenhuma fonte criadora de mosquito.”
REPÓRTER: Ainda não existem remédios ou vacinas para o tratamento da dengue, chikungunya e Zika. Por isso, a única forma de prevenção é não deixar o mosquito Aedes nascer, como recomenda o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: Marcelo de Castro – Ministro da Saúde.
“Como nós não temos tratamento e como nós não temos vacina, nós só temos um caminho a trilhar: é eliminar o mosquito, para que ele não transmita nem a Dengue, nem a Chikungunya e nem o vírus Zika”.
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço www.combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Ana Freire.
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