MARANHÃO: Casos de Dengue e Zika diminuem no Maranhão. Chikungunya é a maior preocupação

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LOC.: As notificações dos casos de Dengue e Zika no Maranhão, nos dois primeiros meses de 2017, caíram em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, em relação à Dengue, o número de notificações caiu 46%. Na capital, São Luís, houve uma queda de 80% nas notificações de casos da doença. Os casos de Zika também diminuíram. Foram 14 municípios atingidos, contra 49 no ano passado. O número de notificações caiu de 1.360 para 138. A Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças Maria das Graças Lírio explica que a maior preocupação do Maranhão é com o vírus Chikungunya e alerta para os sintomas.

TEC/SONORA: Maria das Graças Lírio, Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças.

“Temos alguns municípios que estão apresentando casos. Nós estamos no momento com 1.075 notificações de Chikungunya, seguido da Dengue. Na Chikungunya, a manifestação mais acentuada, são as dores articulares que são muito fortes. Uma dor muito significativa que chega a comprometer a mobilidade da pessoa.”

LOC.: A moradora do bairro Jardim São Cristóvão, de São Luís, Maria Carvalho dos Santos, de 50 anos, teve Chikungunya há cinco meses e ainda sofre com os sintomas.


TEC/SONORA: Maria Carvalho dos Santos, moradora do bairro Jardim São Cristóvão.

“Dores na juntas, febre e inchaço. E ainda hoje eu sinto, tomo remédio passado pelo reumatologista. Tem dias que eu amanheço cheia de dor, tem dias que eu acordo bem. E como eu já tive outra doença que foi hanseníase, já tenho problemas nas articulações, aí meu caso foi mais complicado.”

LOC: De acordo com a Secretaria de Saúde, manter o engajamento da população e das instituições no combate ao mosquito tem sido a maior dificuldade do estado. A Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças Maria das Graças Lírio ressalta a importância do envolvimento da comunidade nas ações que evitam as infestações.

TEC/SONORA: Maria das Graças Lírio, Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças.

“É importante que os moradores cuidem de suas casas, de seus quintais, e que também tenham uma visão do bairro, da escola do filho. É um olhar que deve ter sobre todos os ambientes que ele tem oportunidade estar presente, ter um olhar crítico em cima dos aspectos que podem corresponder ao risco de infestação e de transmissão dessas doenças. Cada cidadão tem de assumir como uma obrigação.”

LOC: A Secretaria de Saúde ressalta que as três doenças podem ter complicações sérias e levar a óbito, principalmente as populações de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas. Para saber mais acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.

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