MANDAGUARI (PR): Município registra casos de hepatite B e C em 2016; SUS oferece tratamento inovador

Tratamentos mais eficientes contra a doença passam a ser disponibilizados pelo Ministério da Saúde

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LOC: Em 2016, Mandaguari registrou alguns casos de hepatite. Foram 2,0 do tipo B e outros 2,0 do tipo C. As hepatites A e D, não foram registradas no município. Apesar da baixa incidência, a população não pode ficar desatenta ao cartão de vacina.

Das quatro hepatites mais comuns, os tipos B e C são os mais preocupantes. Mas para ajudar as pessoas que já contraíram a infecção, o Ministério da Saúde passa a oferecer um novo tratamento, e independentemente do avanço da doença no fígado, o recurso pode ser eficiente. Até o final do ano, de acordo com a pasta, as pessoas diagnosticadas com hepatite C em grau avançado vão receber o chamado tratamento inovador.

Mas segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, até o meio do ano que vem, as filas de espera para o tratamento de todos os tipos de hepatite vão estar zeradas.

TEC./SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde

“Conforme nossa previsão, até o meio do ano que vem estaremos tratando todos os pacientes. Iniciaremos o F2 e depois vamos alcançar todos os pacientes. A redução de preço é muito significativa e por isso, evidentemente, nós podemos ampliar muito o acesso.”

LOC.: Informações da Organização Mundial da Saúde apontam que as hepatites virais foram responsáveis por mais de um milhão de mortes em todo o mundo, só em 2015. Mas graças ao tratamento oferecido pelo SUS, o aposentado Juarez Oliveira, que contraiu a doença, hoje, conta que está curado.

TEC./SONORA: Juarez Oliveira, aposentado

“Eu nunca tinha ouvido falar de hepatite C. E a minha hepatite era em antiga, porque eu já estava com cirrose. Foi um tratamento rápido, sem reações. Eu comecei no dia quatro de janeiro de 2016. Quando foi vinte e sete de março, terminei.”

LOC.: Só em 2016, o Brasil registrou mais de 42 mil casos de hepatites virais. No mesmo ano, cerca de oito milhões de testes de hepatite B e C foram distribuídos em todo o país. E a expectativa é e que em 2017 esse número chegue a 12 milhões.

Reportagem, Marquezan Araújo
 

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