MAGÉ (RJ): Município vacinou somente 20% das adolescentes. Meta do ministério da Saúde é de 75%

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REPÓRTER: O município de Magé, de 212 mil habitantes, está com baixo índice na vacinação contra o vírus HPV. Somente 20 por cento das adolescentes de 11 a 13 anos tomaram a segunda dose da imunização. A meta do ministério da Saúde é vacinar cerca de cinco milhões de meninas em todo o Brasil. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, afirma que é necessário receber as três doses da vacina contra o HPV
 
SONORA: diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch
 
“É importantíssimo que as meninas tomem o esquema completo, com três doses, porque esse é o esquema que garantirá uma imunidade capaz de protegê-las contra o câncer de colo de útero. E o câncer de colo de útero, como a maioria dos cânceres, é uma doença grave.”
 
REPÓRTER: O ministério da Saúde estima no Rio de Janeiro cerca de 1340 novos casos do câncer do colo de útero, neste ano.  A melhor forma para prevenir a doença é a vacina contra o HPV, que pode ser encontrada em uma das unidades do município gratuitamente. O secretário de vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destaca que a vacina é segura.
 
SONORA: Secretário de vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
 
“Vamos lembrar que essa vacina já é usada em mais de cem países do mundo, essa vacina tem mais de 50 milhões de doses aplicadas na Europa, nos Estados Unidos. É recomendada essa vacina porque é uma vacina eficaz para prevenir o câncer de colo de útero e é uma vacina segura”.
 
REPÓRTER: As meninas de 11 a 13 anos do município de Magé, devem comparecer em uma das unidades de saúde para receber a segunda dose da vacina. A imunização é gratuita e basta apresentar caderneta de vacinação ou documento de identidade. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, de oito da manhã às cinco da tarde. A cidade de Itaboraí, também não atingiu a meta de vacinação e imunizou somente 35 por cento das meninas do município.
 
Reportagem, Pedro Paulo Borges

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