MACEIÓ (AL): Casos de Chikungunya em 2016 preocupam a cidade em 2017

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LOC: O ano de 2016 terminou com mais de seis mil casos de Chikungunya registrados em Maceió. Os números são da secretaria municipal de Saúde. No verão, por causa da chuva e do calor, as condições se tornam ideais para a reprodução do mosquito, que além da Chikungunya também transmite Dengue e Zika. Alaécio Menezes é funcionário público, tem 54 anos e é morador de Tabuleiro. Ele foi infectado pela doença em maio do ano passado.

TEC./SONORA: Alaécio Menezes, funcionário público

“Tive bastante dor de cabeça, dor de cabeça forte mesmo. Muita febre também. Eu tentei controlar com medicamento, fui ao médico. O tradicional, já que não tem outra coisa, é o paracetamol, repouso, líquido. Mas eu confesso, que ainda hoje, por exemplo, depois de mais de sete, oito meses que eu tive a doença, eu ainda sinto dores nas juntas das mãos.”

LOC: A quantidade de casos suspeitos de Chikungunya em 2016, em Maceió, foi superior aos de Dengue, que registrou quatro mil e 700 casos suspeitos. De Zika, foram quase seis mil. O caráter crônico da doença é justamente o que mais preocupa na Chikungunya. Assim como Alaécio, alguns pacientes costumam sentir dores nas juntas durante meses. A coordenadora de controle de vetores de Maceió, Carmen Samico, diz que também preocupa a possibilidade de uma epidemia de Chikungunya na capital alagoana.

TEC./SONORA: Carmen Samico, Coordenadora de controle de vetores

“Temos sim grande preocupação. Nós temos sentindo em todo o país, em alguns estados particularizados, o avanço da Chikungunya. É uma doença que debilita as pessoas e muitas vezes impossibilita as pessoas de desenvolverem suas atividades laborais, desenvolver seu trabalho. Então, realmente nós temos essa preocupação”

LOC: Maceió conta com 400 agentes de saúde e de combate a endemias para visitar as casas e orientar a população. Para que a Chikungunya não vire uma epidemia e a Dengue e o Zika não ataquem a população, todos devem fazer a sua parte mantendo a casa e o ambiente de trabalho livre dos focos do transmissor. Saiba mais em saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.

 

 

 

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