Data de publicação: 28 de Fevereiro de 2016, 18:46h, atualizado em 28 de Fevereiro de 2016, 15:46h
A capital ainda conta com um Disque Dengue, que funciona de segunda à sexta, pelos números (82) 3315-5360 e 3221-2523
REPÓRTER: Cerca de mil agentes comunitários de endemias e de saúde combatem o Aedes aegypti nas ruas de Maceió. Servidores do Serviço de Limpeza Urbana, Secretaria Municipal de Educação, Defesa Civil e os militares das Forças Armadas também estão mobilizados contra o mosquito. Os bairros com o maior número de notificações de dengue, chikungunya e Zika são Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Cristina dos Santos é moradora de Pajuçara e recebeu as orientações dos agentes para eliminar os criadouros do Aedes.
SONORA: Cristina dos Santos, moradora de Pajuçara
“Não tenho plantas com água, só com terra. Caixa d’água é toda nova, toda tampada. Esgoto, tudo tampado. Garrafas eu não tenho. É tudo limpo”.
REPÓRTER: Dos 475 mil domicílios a serem vistoriados em Maceió, mais de 95 mil já foram visitados. A meta é atingir os 100 por cento até junho, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Até a última sexta-feira, dia 26, o município tinha a suspeita de 124 casos de dengue, 11 de chikungunya, 449 de Zika e cerca de 50 de microcefalia. Fábio Peixoto, técnico do Programa das Arboviroses de Maceió, explica que uma das maiores dificuldades das vistorias são os imóveis que estão fechados e ele alerta a importância da participação da população no combate ao Aedes.
SONORA: Fábio Peixoto, técnico do Programa das Arboviroses de Maceió
“Abra a porta da sua casa, denuncie. A gente tem um Disque Dengue que funciona no horário comercial, de segunda à sexta, e recebem denúncias pra tentar realmente fazer essa infestação diminuir, principalmente nesses bairros”.
REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que cada família reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito Aedes. A dica é acabar com possíveis criadouros do mosquito com limpeza dentro de casa, nos quintais e varandas. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br.
Reportagem, Ana Freire.
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