LOC.: Bahia notificou 14 casos de febre amarela. Do total, dois já foram descartados por terem o diagnóstico de Chikungunya confirmado e 12 seguem em investigação. Em todo o estado, 67 municípios estão recebendo do governo federal um reforço de doses da vacina contra a doença. Um deles é Macarani, pois está na rota de viajantes que vêm do Espírito Santo e Minas Gerais. Segundo o secretário de saúde da cidade, Thiago Santana, só na primeira quinzena de fevereiro chegaram 1200 doses da vacina. Ele ressalta que a população não precisa entrar em pânico, pois a vacinação é uma forma de prevenção para que a doença não atinja o município.
TEC./SONORA: Thiago Santana, Secretário de Saúde de Macarani.
“O que eu queria dizer para a população é que a vacina da febre amarela é comprovada cientificamente como a mais eficaz. E para não criar certo tipo de pânico porque nosso estado da Bahia não é zona de risco, apesar das viagens. Como a vacina é feita em duas doses muita gente já tomou. E tem pessoas que já perdeu o cartão de vacina e acaba esquecendo que já tomou. E quem não está atualizado, procurar a sua unidade de saúde.”
LOC.: O Ministério da Saúde orienta a população que reside nas regiões rurais e de mata a procurar uma unidade de saúde imediatamente se sentir sintomas como febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A diretora de vigilância à saúde de Itapetinga, Lilian Fernandes, reforça que a prioridade vacinal deve ser nessas regiões.
TEC./SONORA: Lilian Fernandes, diretora de vigilância à saúde.
“Não há motivo para alarme. Porque a vacina da febre amarela, já foi implantada no município e no estado há mais de 10 anos. Existe um número de pessoas que ao longo desses mais de 10 anos foram vacinas. Então, de certa forma elas já têm uma imunidade. O controle maior, realmente, tem ser direcionada para os locais que estão acontecendo para que ocorra um bloqueio e que não venha atingir outros municípios e outros estados.”
LOC.: A recomendação do Ministério da Saúde é que as crianças recebam a vacina aos nove meses e aos quatro anos de idade. Assim, ela já fica protegida para o resto da vida. Se você não tomou as doses quando era criança, pode procurar o posto de saúde mais próximo da sua casa para ser imunizado. Nesses casos, o reforço da vacina acontece dez anos depois da primeira dose. Importante lembrar que crianças com menos de seis meses de idade e mães que estão amamentando até o sexto mês, não podem tomar a vacina. Pessoas que têm doenças ou problemas no sistema imunológico não podem se vacinar. O mesmo vale para quem tem alergia a ovo de galinha. Idosos acima de 60 anos só podem se vacinar com orientação de um médico. Para mais informações acesse o site: www.saude.gov.br. Ministério da Saúde, Governo Federal.
