REPÓRTER: Tomar a vacina contra o HPV é coisa rápida e não passa de dez minutos. Quem garante é a enfermeira Isabel da Silva daqui de Luis Eduardo Magalhães, que atende no posto de saúde de Veredas Tropical. Ela explica o que as meninas de 11 a 13 anos de idade devem levar ao posto de saúde para tomar a segunda dose contra o vírus HPV.
SONORA: Enfermeira, Isabel da Silva
“As que já tomaram a primeira dose, trazer para gente seus cartões de vacina que foi anotada a primeira dose, para a gente anotar a segunda. E rapidinho, no máximo dez minutos para a gente preencher os cartões e a vacina também pede para que a paciente fique, a vacina do HPV né, fique uns dez minutinhos ali de observação para ver se tem alguma reação, mas até hoje nenhuma tiveram e é rapidinho.”
REPÓRTER: No município, poucas meninas tomaram a segunda dose contra o HPV. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, menos de oito por cento das adolescentes se imunizaram. A orientação do próprio ministério é de que pelo menos 80 por cento das meninas sejam vacinadas. A dose oferecida nos postos de saúde é 100 por cento segura, o diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch é especialista no assunto e explica como a dose funciona no organismo.
SONORA: Cláudio Maierovitch
"A vacina contra o HPV ela não contém vírus, ela não contém bactérias. Ela é uma vacina que contém algumas moléculas, que são agrupadas por um procedimento de biologia, de engenharia genética, que são moléculas que também estão presentes no vírus, justamente para mostrar para o sistema imunológico das pessoas um pedacinho do vírus e ensiná-lo a reagir contra esse pedaço do vírus. Como a vacina não tem vírus e não tem bactérias ela não produz infecção, ela é uma vacina extremamente segura".
REPÓRTER: Em Luis Eduardo Magalhães existem 16 postos de saúde com salas de vacina abertas de oito da manha às cinco da tarde. Atenção, os pais que tem filhas de 11 a 13 anos de idade devem levar suas filhas para vacinar, a dose contra o HPV é a principal forma de proteger as meninas de ter câncer do colo do útero no futuro. A doença é a quarta principal causa de morte entre mulheres no país. E meninas, para tomar a segunda dose não precisa da autorização dos pais, procure o posto de saúde mais próximo de casa e previna-se.
Reportagem, Henrique Carmo
