Data de publicação: 23 de Março de 2016, 11:56h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Uma pesquisa feita por alunos da Universidade de São Paulo, em Lorena, criou um produto que pode ajudar a reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador de dengue, zika e chicungunya. Eles desenvolveram um detergente que é capaz de desfazer as larvas do mosquito. O produto já foi patenteado e aguarda o investimento de empresas para entrar no mercado. Segundo o aluno Paulo Franco, doutorando em biomedicina e um dos responsáveis pelo projeto, o objetivo inicial da pesquisa era criar um inseticida que não atingisse o meio ambiente ou os animais durante o uso e também na produção. O produto foi desenvolvido com micro-organismos que são cultivados com o bagaço da cana de açúcar. O pesquisador informou que o detergente não deixa que a larva chegue até a fase de mosquito. A eficácia do produto já foi comprovada e o trabalho selecionado para a final de um prêmio oferecido pela Universidade do Texas. Na região, Taubaté enfrenta o pior cenário da doença e decretou epidemia neste ano. A cidade tem mais de 700 casos da doença. Além disso, a cidade tem 18 casos suspeitos de vírus da zika e um confirmado da doença.
Em São José dos Campos, apesar do número menor de casos, a cidade ultrapassa 500 confirmados de dengue, e 13 pessoas estão infectadas pelo vírus da zika e cinco com febre chikungunya.
Em Tremembé, segundo a vigilância epidemiológica, são 111 casos da doença, e apenas dois não foram contraídos na cidade.
Para sabe mais sobre o combate ao mosquito e as doenças que ele transite, acessecombateaeedes.saude.gov.br
Reportagem André Giusti
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