REPÓRTER: Linhares segue o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. No mês de março, os bairros de Interlagos, Novo Horizonte, Canivete e o Centro vão passar por ações de intensificação de combate ao mosquito. As localidades são as que apresentam o maior número de notificações de doenças ligadas ao Aedes aegypti. Linhares conta com mais de 350 agentes de saúde e endemias, que entram nas casas para vistoriar possíveis criadouros e passar informações sobre o combate ao mosquito. Durante a ação, o serviço urbano de lixo dá o apoio, recolhendo todo o material retirado dos imóveis. A administradora Yohanna Felix, 22 anos, diz estar com a preocupação dobrada. Ela mora no bairro de Novo Horizonte e trabalha no Centro de Linhares. Ela destaca que apesar de tomar todos os cuidados, ela teme pela própria saúde e da filha de 3 anos.
SONORA: Léia Modesto - personagem
“Eu fico preocupada. Até triste. Porque se nós não cuidarmos, e por mais que agente se cuide, mas o vizinho não cuida, reflete em nós também. E se um adulto sofre tanto com isso, porque é uma doença horrível, imagina para uma criança”
REPÓRTER: A meta estabelecida até o fim do ano é de 250 mil visitas nos 72 mil imóveis da cidade, de acordo com a Secretaria municipal de Linhares. Já foram feitas 761 notificações por dengue e 16 do Zika. Dos 16, 4 gestantes apresentaram sintomas. Dois casos de notificações de microcefalia estão sob investigação. O responsável pela vigilância ambiental em Linhares, Jeremilson Gomes, relembra a importância de receber os agentes e manter os cuidados diários.
SONORA: Jeremilson Gomes – responsável pela vigilância ambiental
“E lembrar as pessoas que, o controle do Aedes aegypti é uma tarefa diária de todos. O agente, por melhor que seja o trabalho dele, na hora da visita, vai demorar cerca de 70 dias para retornar no mesmo imóvel”
REPÓRTER: Os moradores de Linhares que ainda não receberam a visita do agente, ou querem fazer alguma denúncia, podem ligam no telefone 33722009. A continuidade das ações pode garantir proteção ao mosquito, a dengue, a chikungunya e do Zika, como lembra o Ministro da Saúde, Marcelo Castro
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Raphael Costa
