LAVA JATO: PF prende mais um ex-diretor da Petrobras e executivos de nove empresas

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, a sétima fase da operação

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

Tempo do áudio – 1min55seg

REPÓRTER: A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, a sétima fase da operação Lava Jato, para prender funcionários de empresas que têm contratos com a Petrobras e são suspeitos de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. De acordo com a PF, o esquema de corrupção na estatal, conhecido como "Petrolão" pode ter movimentado cerca de 10 bilhões de Reais. Além dos funcionários de nove empresas, a polícia prendeu o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. As prisões foram motivadas pelos depoimentos do também, ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa, que está em prisão domiciliar e fez acordo de delação premiada. Paulo Roberto Costa revelou aos policiais irregularidades na diretoria comandada por Renato Duque, entre os anos de 2004 e 2012. De acordo com as investigações, os principais contratos sob suspeita de corrupção firmados na Petrobras são as da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que teria servido para abastecer caixa de partidos e pagar propina, e o da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, da qual teriam sido desviados cerca de 400 milhões de Reais. O delator do esquema de corrupção na petrolífera brasileira, disse ainda à polícia, que o PT recolhia para o seu caixa 100 por cento da propina obtida em contratos das diretorias que o partido administrava, como por exemplo, as de Serviços, Gás e Energia e, Exploração e Produção. Paulo Roberto Costa revelou ainda que, o PT também recebia propina das diretorias da Petrobrás que eram administradas pelo PP. A Polícia Federal contou com 300 agentes que cumpriram mandados no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal.

Reportagem, Cristiano Carlos

Receba nossos conteúdos em primeira mão.