REPÓRTER: O município de Ladainha, na regional de saúde de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, é o que mais preocupa em relação à Febre Amarela, juntamente com Malacacheta, Poté, Frei Gaspar e Setubinha. Já são 75 casos suspeitos em Ladainha, de acordo com a secretaria municipal de Saúde. Desde o início de janeiro ocorreram 16 óbitos, sendo que quatro já tiveram a relação com a doença confirmada. A principal ação para combater o aumento de casos é a aplicação da vacina. O secretario de saúde de Ladainha, Fábio Peres, afirma que no início do surto a quantidade de doses não foi suficiente, mas que agora a situação já está normalizada.
SONORA: O secretario de saúde de Ladainha, Fábio Peres.
“O quantitativo normalizou, nós recebemos uma grande quantidade de doses e até o momento, não temos nenhum problema referente a falta de vacinas. Temos vacina em quantidade para vacina toda a população que necessite ser vacinada. Todas as áreas onde houve óbitos, zona rural e zona urbana, já foram imunizadas. Segue-se a vacinação, acredito que, até entorno de quinta-feira, toda a área de Ladainha vai estar coberta.”
REPÓRTER: A Secretaria de Saúde de Ladainha tem feito um grande esquema para que os moradores possam se vacinar. Os postos de saúde estão em funcionamento, inclusive, aos finais de semana e horário de almoço. Atualmente, aproximadamente 30 pessoas ainda estão internadas e 29 já receberam alta. Os municípios da regional de saúde de Teófilo Otoni estão entre os que têm maior infestação do transmissor da febre amarela. A secretaria de Saúde de Ladainha e dos demais municípios da região tem dado algumas orientações específicas para a população, como evitar a ida em locais de mata ou próximo delas na zona rural e também o uso constante de repelente sobre a pele. Mas Fábio Peres ressalta a importância dos cuidados da área urbana também.
SONORA: O secretario de saúde de Ladainha, Fábio Peres.
“Fizemos diversas orientações, quanto a população urbana referente ao cuidado com suas residências, o cuidado com seus quintais e lotes para evitarmos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Sabendo que ele também pode ser um vetor da Febre Amarela, se caso, ela viesse a chegar no meio urbano. Então, toda a população foi orientada quanto a prevenção e proteção em relação a Febre Amarela.”
REPÓRTER: Em 12 de janeiro, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, declarou situação de emergência nas regiões de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni. Essas áreas são tratadas como prioritárias. O Ministério da Saúde ressalta que pessoas que já tomaram duas doses da vacina ao longo da vida, não precisam receber novamente, pois são consideradas imunizadas. Para mais informações, acesse saude.gov.br.