JUSTIÇA ITINERANTE: Juízes vão até os ribeirinhos da Amazônia

 Foram julgados 1.660 processos, entre ações previdenciárias e assistenciais, que representaram um incremento de renda na região de mais de R$ 1,5 milhão de reais

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REPÓRTER: Pelos rios da Amazônia, equipes do Judiciário atendem milhares de pessoas que vivem em comunidades com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do País – como é o caso do arquipélago de Bailique, no Amapá, ou Jordão, no Acre. Em todas essas expedições, a Justiça atua muito além dos processos: promove ações de cidadania básica e prevenção de conflitos. Juízes e servidores da Região Norte do País viajam por horas em barcos ou aviões para levar à população ribeirinha o acesso à Justiça.  De acordo com a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Daldice Santana, presidente da Comissão de Acesso à Justiça e Cidadania do órgão, não são raras às vezes em que se pode identificar que a população é mais carente onde há mais distanciamento físico do Poder Judiciário e de outros serviços públicos. No início de junho, uma equipe formada por magistrados e servidores da Justiça Federal do Pará e do Amapá realizaram uma expedição para levar serviços judiciários à população de seis municípios carentes da Ilha do Marajó/PA: Soure, Muaná, Curralinho, Breves, Portel e Afuá. Durante treze dias, a bordo de um navio cedido pela Marinha brasileira, foram julgados 1.660 processos, entre ações previdenciárias e assistenciais, que representaram um incremento de renda na região de mais de R$ 1,5 milhão de reais.  A participação de magistrados na Justiça Itinerante, uma política incentivada pelo CNJ, é regulamentada pelo Provimento n. 20/2012 da Corregedoria do CNJ.
 
Com informações do CNJ, reportagem, Storni Jr. 

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