JUIZ DE FORA (MG): Doação de sangue pode salvar até quatro vidas; hemocentro da cidade busca doadores regulares

A meta diária da unidade é de 160 doações, mas o número não está sendo atingido.

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LOC.: Você sabia que uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas? São inúmeras as pessoas que sobrevivem, anualmente, a acidentes ou doenças graças a uma doação. É o caso da estudante de arquitetura Priscila Reis, de apenas 19 anos. Moradora de Juiz de Fora, a estudante teve osteomielite, uma inflamação nos ossos, causada por bactérias ou fungos, e teve que passar por sete cirurgias entre dezembro do ano passado e março deste ano. No total, ela precisou de cinco bolsas de sangue. Priscila acredita que a doação salvou sua vida e pretende ser uma doadora quando estiver totalmente recuperada.


TEC./SONORA: Priscila Reis, estudante.
“Para mim, foi muito bom, eu estava correndo risco até de morte e estava me sentindo muito fraca. Quando eu recebi as cinco bolsas, foi muito bom para mim, porque me fez melhorar. Eu queria agradecer ao pessoal que doou para mim e o pessoal do Hemominas, que me recebeu super bem.”

LOC.: Hoje, Priscila está recuperada, retomou os estudos na faculdade e mora com os pais e a irmã no bairro Parque Guaruá. A situação da estudante inspirou seus familiares a se tornarem doadores de sangue, como sua irmã e seu pai. João Carlos Reis, de 55 anos, pai de Priscila. Ele conta que costumava doar sangue casualmente. Hoje, tem como objetivo ser um doador frequente.

TEC./SONORA:
João Carlos Reis, técnico de prótese dentária.

“Com a situação da minha filha, eu vi a necessidade de voltar a ser um doador frequente. Nós fizemos uma campanha, ela conseguiu até superar a quantidade de doadores, mas a questão maior que me motivou foi isso, pelo fato de ver minha filha necessitando. Às vezes, a gente pensa que nunca vai acontecer com a gente e, de repente, a coisa está acontecendo. E o que eu acho que é mais gratificante em ser doador de sangue: fazer o bem sem saber a quem.”

LOC.:
O Hemocentro de Juiz de Fora tem uma meta de 160 doações diárias. Mas, de acordo com a chefe de captação de doadores, Lidiane Moura, a unidade não tem conseguido atingir o número. Além de Juiz de Fora, o hemocentro atende outros 26 municípios. Para Lidiane, a estratégia agora é promover campanhas e coletas externas, para conscientizar a população sobre a capacidade de salvar vidas por meio da doação de sangue.

TEC./SONORA:
Lidiane Moura, chefe da captação de doadores.

“A gente costuma falar que a doação de uma pessoa é tão importante que uma doação pode salvar até quatro vidas. A gente consegue, de uma única bolsa, fracionar o sangue e separar em quatro hemocomponentes. E distribuir aquela única bolsa para quatro pessoas diferentes. Então o nosso apelo é real, porque a necessidade é muito grande. E quem não tem nenhuma noção do que é a doação, de como funciona, pode ligar para a gente ou passar um email, que a gente orienta o doador. E quem sabe esse doador de primeira vez se torne um doador fidelizado.”

LOC.: Para doar sangue, é preciso pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos, ter boa saúde e vontade de ajudar. Para menores de idade, entre 16 e 18 anos, é necessária autorização dos pais ou responsáveis. O Hemocentro de Juiz de Fora fica no centro da cidade, rua Barão de Cataguases. Se quiser tirar dúvidas com o hemocentro, ligue para 3257 3100 ou pelo email jf.captacao@hemominas.mg.gov.br. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doesangue.

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