JUDICIÁRIO: No Pará, jornada de conciliação faz mais de R$ 300 mil em acordos jurídicos

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REPÓRTER: O eletricista Jorge Santos resolveu, por meio da conciliação, uma pendência com a empresa Celpa. De acordo com o eletricista, é sempre bem melhor buscar a conciliação.
 
SONORA: Jorge Santos, eletricista
"Para poder conciliar aqui, com o poder Judiciário, é muito melhor, porque aqui você, além de você reduzir a sua dívida, ainda tira seus juros o máximo que puder. Eu fiz pela rede Celpa e, graças a Deus, minha dívida era de cinco mil e poucos reais e na conciliação foi para três mil reais”.
 
REPÓRTER: A 3ª Jornada de Conciliação, entre 27 e 30 de junho, realizou 220 audiências de conciliação, instrução e julgamento, nas quais foram obtidos 109 acordos (cerca de  49 por cento), com um total de 312 mil reais em acordos. O evento foi promovido pela Coordenadoria dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Pará, que tem à frente a desembargadora Vânia Fortes Bitar.
 
A conciliação é uma forma democrática de resolução dos problemas judiciais, pois todas as partes saem ganhando, destaca o vice-presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargador Ricardo Nunes.
 
SONORA: Ricardo Nunes, desembargador, vice-presidente do TJPA
“A conciliação é uma forma democrática de resolução dos problemas judiciais. As partes têm que estar presentes nas audiências, despidas de qualquer sentimento, afim de que a conciliação se efetive; se efetivando, ganha todo mundo: ganham as partes, ganha o poder Judiciário, com menos processo”.
 
REPÓRTER: As jornadas buscam reduzir as pautas das varas, antecipar audiências e resolver conflitos por meio da conciliação. A Meta 3 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para 2016 determina que os tribunais estaduais aumentem os casos resolvidos por conciliação em relação ao ano anterior e ampliem o número de Cejuscs.
 
A 3ª Jornada teve o apoio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais, Mediação e Solução de Conflitos (Nupemec), que cedeu os conciliadores. O presidente do TJPA, desembargador Constantino Guerreiro, designou as juízas Patrícia Moreira e Haila Haase de Miranda e o juiz Sílvio César Maria para auxiliarem nas atividades da Jornada. Os processos selecionados tinham como partes bancos e concessionárias de telefonia e energia. 

 

Reportagem, Storni Jr. 

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