JUDICIÁRIO: Cadastro de Adoção terá mais informações de crianças

As mudanças estão sendo estudadas a partir de sugestões e reclamações de juízes e técnicos das varas de infância em workshops realizados em todas as regiões do país.  

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REPÓRTER: O Cadastro Nacional de Adoção (CNA) deverá incluir  informações sobre crianças - cujo acesso será restrito aos pretendentes-, como relatório psicológico e social, fotos e vídeos, com objetivo  de incentivar a ampliação do perfil desejado para adoção. As mudanças estão sendo estudadas a partir de sugestões e reclamações de juízes e técnicos das varas de infância em workshops realizados em todas as regiões do país pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, ressaltou nesta quinta – feira, 22, que um dos objetivos de incluir mais informações ao Cadastro Nacional de Adoção é nacionalizar o interesse de todos ao processo de adoção.

 
SONORA: Ministro João Otávio de Noronha.
 
“É nacionalizar o interesse da adoção, com isso nós oferecemos maiores oportunidades aos menores, crianças e adolescentes, nós ampliamos a possibilidade de adoção, e isso é muito nobre, muito importante, que nós possamos dar não mais um abrigo, mas um lar à criança, sobretudo”.
 
REPÓRTER: O ministro João Otávio também destaca que o Cadastro Nacional de Adoção ainda não está satisfatório, daí a necessidade de se ter uma base de dados mais confiável, e com isso criar mais oportunidades para que crianças sejam adotados em todo o país. 
 
SONORA: Ministro João Otávio de Noronha.
 
“Essa realidade tem nos mostrado que o Cadastro ainda não está satisfatório, alguns dados ainda não são adequadamente alimentados ou às vezes não são sequer alimentados, por isso que nós queremos produzir uma base de dados confiável, em que um juiz, por exemplo, de Minas pode saber onde tem uma criança quando se deparar com uma demanda, com aquele perfil em todo o país. Com isso multiplicamos as oportunidades de as crianças serem adotadas”. 
 
REPÓRTER: A nova versão do cadastro de adoção deverá permitir que o sistema faça uma varredura automática diária por pretendentes e crianças, e reportem essa busca ao magistrado e aos pretendentes por e-mail ou malote digital.  A proposta de incluir fotos e vídeos de crianças faz parte das informações acessíveis, especialmente daquelas que não possuem pretendentes disponíveis no cadastro, dando a oportunidade para que pretendentes possam conhecê-las e pensar na possibilidade de ampliar o perfil desejado. O novo cadastro deverá incluir ainda o CPF da criança, se frequenta a escola, se já esteve acolhida anteriormente, bem como dados de antecedentes criminais dos pretendentes.
 
Com informações do CNJ, reportagem, Storni Jr. 

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