JOÃO PESSOA (PB): População pode descartar pneus velhos em borracharias

Pneus recolhidos seguem para reciclagem em Feira de Santana, na Bahia

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REPÓRTER: Qualquer pessoa que tiver problemas para descartar pneus usados deve ficar atenta. O pneu, quando jogado em terrenos baldios ou quando é encostado no canto do quintal sem proteção pode ser um criadouro do mosquito Aedes aegypti. Em João Pessoa, qualquer pessoa pode se livrar de pneus velhos de forma fácil. Basta apenas procurar por uma das 140 borracharias espalhadas pelos 64 bairros da cidade. Prefeitura e comerciantes firmaram parceria para recolher pneus velhos com objetivo de diminuir a população do Aedes e também dar destino sustentável para o material. Hilton Souza é borracheiro em Varadouro. Ele conta que, o cuidado para os pneus não se transformarem em criadouros do Aedes começa logo que chega à borracharia.
                            
SONORA: Borracheiro, Hilton Souza
 
Quando eles não passam, o que nós fazemos? Guardamos os pneus para que não peguem chuva, cobrimos com lona para que a gente evite também.”
 
REPÓRTER: Servidores municipais de João Pessoa passam uma vez a cada 15 dias nas borracharias para recolher os pneus que após, seguem para reciclagem em Feira de Santana, na Bahia. O recolhimento de pneus usados nas borracharias é uma ação importante no combate ao Aedes, como explica o gerente de Vigilância em Saúde, da Secretária Municipal de Saúde de João Pessoa, Nilton Guedes.
 
SONORA: gerente de Vigilância em Saúde, Nilton Guedes
 
“É uma questão pedagógica e a gente está tentando mudar essa cultura de que as pessoas no momento que trocam um pneu, não levar o pneu inservível para casa, porque não vai servir de nada. Só vai ocupar espaço e depois, de forma inadvertida, vai colocar em um ambiente que vai coletar água e se tornar um criadouro. Então o correto é dar o destino final, entregando, deixando onde fez a troca.”
 
REPÓRTER: Não há remédios ou vacinas para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti como a dengue, chikungunya e o Zika. A melhor maneira de se proteger é impedir que o mosquito nasça, como ressalta o Ministro da Saúde, Marcelo Castro
 
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
 
“Como nós não temos vacina, nós só temos um caminho a trilhar: é eliminar o mosquito para que ele não transmita nem a dengue, nem a chikungunya e nem o vírus Zika.”
 
REPÓRTER: O Ministério da Saúde recomenda que cada família dedique 15 minutos por semana para combater o Aedes aegypti. 70 por cento da população do mosquito nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço  combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Marquezan Araújo

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