ITAITUBA: Ministérios Públicos Federal e Estadual pedem fim de regalias ao acusado de desmatamento na Amazônia

O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará encaminharam ofício à Justiça Estadual e à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social para pedir o fim de privilégios concedidos na prisão ao preso Ezequiel Antônio Castanha, acusado de desmatamento na Amazônia.

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LOC/REPÓRTER: O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará encaminharam ofício à Justiça Estadual e à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social para pedir o fim de privilégios concedidos na prisão ao preso Ezequiel Antônio Castanha, acusado de desmatamento na Amazônia. Em vistoria realizada ao presídio municipal de Itaituba, no sudoeste do estado, a promotora de Justiça Juliana de Pinho Palmeira identificou que na cela de Ezequiel existe uma série de regalias não autorizadas pela Justiça, como aparelho de ginástica, cafeteira, placa de internet e impressora. O único equipamento liberado pela Justiça e encontrado na cela é um notebook. A procuradora da República Janaina Andrade de Sousa também compareceu ao presídio para acompanhar a vistoria. Ezequiel Antônio Castanha foi preso no dia 21 de fevereiro pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Ibama.  A prisão é resultado da operação Castanheira, realizada em 2014 com o apoio do Ministério Público Federal e Receita Federal. A operação desmontou o que é considerada a maior organização criminosa especializada em grilagem de terras e crimes ambientais na região de Novo Progresso, no sudoeste paraense. O grupo invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazendas. O dano ambiental, já comprovado por perícias, ultrapassa quinhentos milhões de reais.
 

Com informações do Ministério Público do Pará, reportagem, Storni Jr.

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