INFORMATIVO - COMBATE AO MOSQUITO | ZIKA: Devemos estar preparados para o longo prazo, declara diretora-geral da OMS

   

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Em balanço de um ano da declaração de emergência internacional sobre o Zika e suas consequências associadas, como a microcefalia, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, Margaret Chan, afirmou que os países afetados, com o Brasil, precisam manejar o vírus de forma continuada.


Segundo Chan, governos devem tratar o problema da mesma forma como tratam outras doenças propensas a epidemias, como a Chikungunya e a Dengue.

“Nós devemos estar preparados para o longo prazo”, Margaret Chan.

De acordo com a OMS, cerca de 70 países e territórios das Américas, África, Ásia e Pacífico Ocidental têm relatado casos de infecção pelo vírus desde 2015.

Por aqui, governos das três esferas da administração pública e população travam batalha diária contra o mosquito transmissor do Zika e contra as dolorosas consequências do vírus. O governo federal deve repassar, até o fim do ano, R$ 152 milhões adicionais para que municípios intensifiquem o combate aos focos do vetor.


Segundo o Ministério da Saúde, capitais brasileiras como Cuiabá preocupam. Na capital mato-grossense, o problema é nos reservatórios de água mal tampados e sujos – lugares que viram verdadeiros criadouros do mosquito.

As outras capitais são: Belo HorizonteMaceióManausVitóriaGoiâniaBelémCampo GrandeNatal e Palmas.

Da trincheira científica, a Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, que é vinculada ao Ministério da Saúde, já iniciou a produção de testes simultâneos de Zika, Dengue e Chikungunya.

Outra pesquisa também feita pela mesma fundação aponta que as anormalidades provocadas pelo Zika em bebês são mais frequentes do que se imaginava. Quem explica mais é chefe da pesquisa, Patrícia Brasil.

E falando na comovente realidade dos bebês com microcefalia – malformação relacionada ao Zika –, há ainda muitas dificuldades enfrentadas pelas famílias. Aqui temos os relatos e histórias de superação de três mães: as pernambucanas Jaqueline Pereira e Germana Soares, e a alagoana Gisleangela Santos.


Saiba mais sobre a microcefalia e Zika.

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