HALTEROFILISMO: Sonho da medalha inédita para o Brasil vira realidade com Evânio Rodrigues

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REPÓRTER: Evânio Rodrigues levantou nos braços um sonho de muitos anos. Um sonho de 210 quilos. Na manhã desta terça-feira (13), o atleta baiano conquistou o pódio inédito para o halterofilismo no Brasil em Paralimpíadas e levou a medalha de prata na categoria até 88 quilos. Foi uma decisão suada para Evânio, que chegou a empatar a marca com Enkhbayar, da Mongólia. No critério de desempate, o brasileiro levou a melhor e se emocionou ao conquistar a medalha.
 
SONORA: Evânio Rodrigues, halterofilista
“Pensei até em desistir. Mas a minha vontade falou mais alto. Eu amo esse esporte. Eu vivo para isso. Eu vivo para o esporte e eu faço o que eu gosto”.
 
REPÓRTER: Evânio tem um encurtamento na perna direita causado por uma sequela da poliomielite que ele teve quando criança. Em 2010, convidado por um amigo, começou a praticar o halterofilismo. Para o baiano, ficar longe da família foi muito difícil, mas a recompensa prateada fez tudo valer a pena.
 
SONORA: Evânio Rodrigues, halterofilista
“Minha família é tudo para mim. Estou longe da minha família há nove anos e não é fácil. Trabalhando para isso, por causa do esporte. Muito tempo sem vê-los. Mas hoje eu tive a recompensa e eu fico muito feliz, porque é a primeira vez que eles estão vendo o meu esporte. É a primeira vez. E quando eu os vi, agora, foi muita emoção.”
 
REPÓRTER: A medalha de ouro ficou com Mohammed Khalaf, dos Emirados Árabes Unidos, que ergueu 220 quilos. O Brasil encerrou nesta terça-feira a participação no halterofilismo.
 
Reportagem, Bruna Goularte 

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