Data de publicação: 20 de Abril de 2017, 22:51h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: Guarulhos foi o segundo município que mais registrou casos de Tuberculose no Estado de São Paulo, em 2016. No total, 519 pessoas foram infectadas. Para tentar diminuir esses números, o Ministério da Saúde criou o projeto Driblando a Tuberculose. Por meio dele, os professores de 12 escolas do município foram capacitados para trabalhar o tema em sala de aula, desde a pré-escola até o Ensino de Jovens e Adultos, o EJA. Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, NoemiTomoko Matsuda de Lima, das 12 unidades escolares participantes, nove receberam troféus.
TEC./SONORA: Noemi Tomoko Matsuda de Lima, coordenadora do Programa Municipal de Controle da Tuberculose.
“Eles fizeram vários trabalhos, faixas, histórias em quadrinhos, paródias e foram premiados. Isto foi importante porque passou a se discutir, falar um pouco de Tuberculose, já que na mídia aparece muito pouco.”
LOC: Uma das escolas premiadas foi a Darcy Ribeiro, localizada no Parque Santos Dumont. De acordo com a vice-diretora da instituição de ensino, Cleide Magaton, as crianças abordaram a doença com pinturas feitas com tintas e giz de cera e os alunos maiores, do ensino fundamental, tiveram que desenvolver histórias em quadrinhos e paródias sobre o assunto. Além disso, a Unidade Básica de Saúde de Santos Dumont foi convidada para participar do projeto, indo até a escola para tirar dúvidas dos alunos.
TEC./SONORA: Cleide Magaton, vice-diretora da Escola Darcy Ribeiro.
“O legal foi quando o pessoal da UBS, que é do posto de saúde, veio até a escola para trabalhar com eles também um pouquinho sobre a Tuberculose. Eles ficaram felizes porque as crianças já sabiam, já estavam mais familiarizadas com o assunto, com o tema, como pegava, como evitar, foi uma troca muito gostosa com o pessoal da UBS e as crianças.”
LOC: A coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Denise Arakaki, dá mais detalhes sobre os sintomas da doença, que se manifestam, muitas vezes, de forma discreta.
TEC/SONORA: Denise Arakaki, coordenadora geral doPrograma Nacional de Controle da Tuberculose.
“A Tuberculose é uma doença que não é periódica, ela não é sazonal. Então, ela pode acontecer no inverno, no verão, na primavera, no outono e ela não tem um sintoma único, que a gente possa garantir que é Tuberculose. O sintoma que chama atenção para a Tuberculose é a tosse. A população, muitas vezes, também não valoriza a tosse como um sintoma, como um sinal de alerta para a Tuberculose. Além disso, a Tuberculose é uma doença de progressão lenta. Mesmo com a tosse, a Tuberculose pode levar meses para o real adoecimento da pessoa.”
LOC: Se a doença não for tratada corretamente, pode levar à morte. Então, em caso de tosse prolongada de duas a três semanas, febre, cansaço e falta de apetite, procure uma unidade de saúde mais próxima. O tratamento e os medicamentos são gratuitos e estão disponíveis na rede pública. Para mais informações, acesse saude.gov.br.
