GOIÁS: Grávidas que tiveram Zika no primeiro trimestre de gestação têm bebês saudáveis

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REPÓRTER:  Goiás continua intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti. O mosquito, além da dengue e da febre chikungunya, também pode transmitir o vírus Zika, um dos responsáveis pelo nascimento de bebês com microcefalia.  Mas no meio disso tudo, uma boa notícia para as mamães: as grávidas de Santo Antônio do Descoberto e de Rio Verde, que tiveram Zika no primeiro trimestre de gestação, deram a luz a bebês saudáveis. A informação foi divulgada pelo Comitê de Investigação de Microcefalia do Estado de Goiás. Esses resultados mostram que, até o momento, não há nenhum caso de microcefalia causado pelo Zika, no estado. A microcefalia é uma condição rara que faz o bebê nascer com o crânio menor e, por isso, as crianças podem ter complicações na fala, dificuldades de coordenação motora e até convulsões. As grávidas com mais risco de terem bebês com a doença são as que têm Zika nos primeiros três meses de gravidez. Até agora, 117 casos da doença estão sendo investigados em Goiás. É importante lembrar que, mesmo com a boa notícia, a população não pode bobear. O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, faz um apelo para que a população se conscientize e pense nas mães das crianças com a doença.

 

 

SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro

 

“Imagine o que é uma mãe de família olhar para sua criança e vê-la com microcefalia e saber que essa criança nunca vai ter autonomia para se conduzir, que nunca vai ser independente e que vai precisar, para o resto de sua vida, de cuidados especiais. A única maneira que nós temos de evitar é eliminando o mosquito, porque você já elimina três doenças de uma vez só: a dengue, chikungunya e Zika.”

 

REPÓRTER: A recomendação é que cada família gaste 15 minutos, por semana, para exterminar os possíveis criadouros do Aedes. Mais informações sobre como combater o mosquito, podem ser encontradas na internet, no site combateaedes.saude.gov.br

 

Reportagem, Bruna Goularte

 

 

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