GOIÁS: Estado tem mais de 148 mil notificações de Dengue, Zika e Chikungunya

 Só de Dengue, são mais de 147 mil sendo que mais de 69 mil já foram confirmados, segundo a secretaria de Saúde.

 

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LOC: A professora Dulcicleide Rodrigues, já passou pelo sofrimento da Dengue duas vezes. Em 2012, quando pegou a primeira vez, as dores marcaram o período em que ficou doente. Segundo ela, eram tão fortes que até vestir uma roupa se tornavam uma tortura. Por não saber inicialmente do que se tratava, ela foi até uma unidade de saúde em Goiânia, onde mora, e teve a confirmação clínica: se tratava da doença. Foram 15 dias com os sintomas e com a saúde muito debilitada. A cada dois dias, Dulcicleide tinha que retornar à unidade para fazer uso de soro na veia, até melhorar. Já em 2015, na segunda vez em que contraiu a Dengue, os sintomas começaram de forma diferente.

TEC/SONORA: Dulcicleide Rodrigues, professora

“Eu comecei com empolação no corpo. Tanto que inicialmente eu pensei que estava com Rubéola alguma coisa assim, porque eu coçava muito a pele. Aí eu fui pra mesma unidade de saúde da primeira vez e aí eu cheguei lá e o exame de sangue deu que minhas plaquetas estavam baixas. E o médico falou que eu estava com Dengue. Depois desse dia que eu fui ao médico, eu tomei o primeiro soro, no outro dia eu já acordei muito mal. Sentindo muita dor atrás dos olhos, muita dor no corpo, muita dor de cabeça, não sentia fome. Fiquei mais ou menos 10 dias desse jeito. Não conseguia levantar da cama.”
 
LOC: O caso de Dulcicleide é um dos 148 mil notificados de Dengue, Zika e Chikungunya, em Goiás. Só de Dengue, são mais de 147 mil, sendo que, mais de 69 mil já foram confirmados, segundo a secretaria de Saúde.  Para piorar, na mesma época em que ficou doente pela segunda vez, o filho de quatro anos da Dulcicleide também pegou a doença. E não foi uma situação fácil. 

TEC/SONORA: Dulcicleide Rodrigues, professora

“Quando você vê um filho seu, uma criança que nem sabe dizer o que está sentindo tendo aquela moleza. Porque meu filho ficou muito ruim. Ele não teve a hemorrágica, mas ficou mais de duas semanas sem conseguir levantar da cama.”
 
LOC: Para evitar que isso aconteça com você ou alguém da sua família fique nessa situação basta tomar cuidados básicos. O Ministério da Saúde orienta que 15 minutos de vistoria por semana são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. São cuidados simples que podem evitar o sofrimento pelo qual Dulcicleide passou. 

TEC/SONORA: Dulcicleide Rodrigues, professora

“Você fica realmente incapaz de fazer qualquer trabalho por  mais simples que ele seja. Que é levantar, tomar banho, escovar os dentes, fica difícil quando você está na fase crítica da doença. Então, eu acho que todo mundo deveria cuidar dos seus imóveis, olhar mesmo a casa pelo menos uma vez por semana. A pessoa deveria tirar nem que seja 15 ou 20 minutos para estar parando para olhar isso aí. Porque só quem teve Dengue sabe o quanto é difícil passar por esse momento.”
 
LOC: Para que você e seu vizinho não sejam vítimas do mosquito, cuide do ambiente em que vive. Atitudes de limpeza podem salvar vidas. Saiba mais sobre o transmissor na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes
 

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